Recentemente a Fundação Professores para a Malásia tem organizado seminários, em colaboração com o Governo, para "ensinar" os professores e pais a identificar "sinais de homossexualidade" nos jovens.
Num folheto distribuído num dos seminários podia-se ler alguns dos sinais que identifica os jovens potencialmente homossexuais, e que passam por usar roupas de cores claras, apertadas ou malas grandes.
Salienta o documento que é mais fácil detetar os ditos sinais de homossexualidade nos rapazes que nas raparigas, no caso destas últimas, a tendências lésbicas são demonstradas pela fraca afeição por homens e o gosto em dormir na companhia de outras mulheres.
Numa demonstração clara da colaboração do Governo, um dos palestrantes num destes seminários foi o vice-ministro da educação, Puad Zarkashi, que explicou que o problema da homossexualidade está presente na internet em sites e blogs de pessoas e grupos LGBT que influenciam fortemente os jovens e também alertou para a possibilidade da orientação sexual se espalhar entre amigos, principalmente durante os anos de escola.
A Malásia apresenta-se cada vez mais como um país abertamente homofóbico. Recentemente o estado de Terengganu criou um campo para meninos efeminados onde ensinam estes a serem "homens". O sexo entre pessoas do mesmo sexo é punido por lei e os castigos passam pela multa, espancamento ou até 20 anos de prisão.