Daniel Brant trabalhava no Chop Shop na Temple University e no salão South Street. O processo de discriminação sexual, que alega danos não especificados, foi apresentado na semana passada no U.S. District Court.
A proprietária da Chop Shop, Kathy Thomas, considera o processo como "injusto". "Não acredito que ele vai avançar com isto", afirmou.
Brant foi contratado a tempo inteiro no salão Chop Shop's Temple em Fevereiro de 2008. Em Maio, de acordo com o processo, uma supervisora queixou-se que Brant era "demasiado extravagante" para a clientela masculina. Brent queixou-se que o seu rendimento baixou quando a supervisora deixou de lhe mandar clientes masculinos.
Thomas, que descreveu Brant como "muito talentoso e com bom ar e amável" anuiu que o seu vestuário fazia alguns clientes sentirem-se "desconfortáveis". "Se ele quisesse usar um vestido, tudo bem, mas em determinada altura começou a usar Daisy Dukes shorts. Estava praticamente a descoberto" disse ela.
Mais tarde nesse mês, foi transferido para o South Street e viu o seu horário reduzido a um turno por semana, segundo o processo.
Em Julho de 2008, Brant chamou Thomas e apresentou uma queixa por discriminação sexual. A 3 de Agosto Thomas despediu Brant.
Brant afirma que foi despedido por referir outro salão a um cliente - uma prática comum, segundo ele - tendo Thomas usado isto como pretexto para o despedimento.
Thomas refuta a acusação. "Despedi-o por estar a trabalhar para outro cabeleireiro e a dizer aos clientes para irem para lá, não o despedi por ser cross-dresser", afirma a proprietária.