O pequeno grupo de fundamentalistas cristãos, quase todos com laços familiares entre si, tem andado ocupado a transmitir a homofobia de todas as formas possíveis, incluindo em funerais de jovens que morreram no Iraque.
Foi o caso de Matthew Snyder, um oficial da marinha de 20 anos cujo funeral em 10 de Março de 2006 foi alvo de manifestantes com cartazes anti-gays. O pai de Snyder decidiu processar o fundador da igreja.
O militar em causa não era homossexual mas para os membros do grupo fundamentalista não faz diferença: para eles as mortes dos militares dos EUA são a vingança de Deus pela tolerância do país à homossexualidade.
O tribunal supremo decidiu por 8 votos contra 1 que os fundamentalistas cristãos homofóbicos têm o direito de se manifestarem pacificamente sobre uma questão pública num local público junto a uma via pública. Tal é possível devido à proteção da Primeira Emenda constitucional.
O tribunal referiu que os manifestantes mantiveram a distância à igreja onde decorria o serviço e não interferiram fisicamente com o serviço além que que os cartazes só estavam parcialmente visíveis para os que estavam no funeral.
O grupo de fundamentalistas também tem apontado o dedo a outras instituições. Além dos militares até a Igreja Católica foi alvo da ira do grupo Batista Cristão com menos de 100 membros.
Entretanto diversos estados têm leis que limitam as manifestações a uma distância de 30 metros do funeral e cortejo fúnebre. Tais leis deverão manter-se em vigor mesmo depois desta decisão.