As autoridades do país maioritariamente muçulmano têm vindo a ser pressionadas internacionalmente e internamente para rever as leis que criminalização as relações entre pessoas do mesmo sexo, que dão direito a uma pena máxima de 20 anos de prisão.
Os organizadores do festival "Independência Sexual", que é realizado anualmente desde 2008, apresentaram um pedido ao Supremo Tribunal no sentido de ultrapassar a proibição aplicada no ano passado. O evento é constituído por palestras sobre questões da sexualidade, uma exposição de cartazes e várias performances musicais. Isto tudo dentro de portas.
Mas diversas organizações muçulmanas queixaram-se que o festival poderia perturbar a paz pública e o Vice-Primeiro-Ministro Muhyiddin Yassin classificou o festival de "inapropriado".
Os organizadores defendem que tal proibição é inconstitucional alegando que o fato de serem impedidos de se expressarem é "prova irrefutável da discriminação" contra pessoas gays, lésbicas, bissexuais, transgéneras e transexuais.
Está marcada para 21 de fevereiro uma audiência para o tribunal decidir se avança ou não com o processo.