O organizador Cleve Jones da Marcha Nacional para a Igualdade estimou a participação entre 200 mil a 250 mil.
Andy Towle do site Towleroad.com disse que a polícia lhe deu os mesmos números. Os grandes medias apresentaram notícias ligadas a taxas de participação em "dezenas de milhares" (ou até "Milhares" como aconteceu com a TV em Portugal). Mas, como Towle observou: "Havia 10 vezes mais pessoas na Avenida Pensilvânia, quando a área em frente do palco estava cheia", uma afirmação que é apoiada por um vídeo postado por Towle no seu site.
A marcha de 3.7 quilómetros terminou no Capitólio com horas de discursos, incluindo a estrela da música pop Lady Gaga.
"Eu tenho visto e testemunhado tantas coisas nos últimos dois anos e posso dizer com certeza absoluta que este é o momento mais importante da minha carreira", afirmou Gaga.
"A geração mais jovem, a minha geração, somo nós que começamos a aparecer em todo o mundo, e temos de continuar a empurrar este movimento para a frente e acabar com a separação. Temos de exigir a plena igualdade para todos. Eles dizem que este país é livre e eles dizem que este país é equalitário, mas não é igual se é apenas para alguns".
"Obama, eu sei que nos está a ouvir. ESTÁ A OUVIR?! Nós continuaremos a fazer pressão sobre si e a sua administração para passar das promessas à realidade. Temos de mudar agora. Exigimos acções agora."
O ambiente na marcha em relação a Obama foi muito diferente do sentido no jantar na noite anterior organizado pela Human Rights Campaign: o Presidente da Human Rights Campaign Joe Solmonese classificou o evento como "uma noite histórica, onde sentimos a plena aceitação e compromisso do presidente dos Estados Unidos".
Os elogios a Obama no jantar chique da HRC e as acusações a Obama nas ruas de Washington parecem confirmar de forma inequívoca a separação que emergiu na comunidade gay, no rescaldo da passagem da Proposta 8 na Califórnia.
De um lado, as bases, o povo, muitos jovens LGBT e a malta do Stonewall 2.0, que estão chateados, passados dos carretos e que não vão aturar a situação mais tempo.
Por outro lado, os activistas gays do sistema, que parecem acreditar que o "como sempre se fez", calmo e sereno, ainda é a melhor estratégia.
Veja as fotos e a reportagem por Rex Wockner em www.portugalgay.pt/extra/usa2009/ .