Na marcha do Porto milhares nas ruas, mas nos passeios centenas que uma vez mais parecem não aceder a "nós somos eles e eles somos nós". Nos discursos a indignação, mas também as palavras de ordem, e muitos, muitos conselhos, ao governo. Os mesmos ou os do costume, como os discursos de Abril, mas sentia-se no público que assistia na Praça da Batalha, um sentimento de insatisfação com o que temos, não foi aquele 25 de Abril que foi sonhado por muitos.
Depois dos discursos, a marcha entrou na Santa Catarina para dobrar a esquina de Passos Manuel, estando planeada para terminar na Praça D. João I. No entanto, embora em menor número que na manifestação da "geração rasca" estes milhares seguiram para Avenida dos Aliados, tomando simbolicamente conta dos passos do concelho.
As palavras de ordem foram proferidas uma e outra vez, algumas gritados até num tom de desespero.
Hoje milhões em todo o mundo disseram que não entendem como podem um povo ficar endividado, que não entendem a precariedade, que não entendem as promessas nunca cumpridas, e como os muito poucos que "mandam" podem enriquecer tanto quando comparados com o chamado "povo".
Veja a foto reportagem em www.portugalgay.pt/extra/15o2011/ .