O Parlamento de Uganda vai rever na próxima semana o projecto de lei anti-homossexualidade apresentado pela primeira vez em 2009.
O sexo consentido entre adultos já é punível com prisão perpétua no país africano com cerca de 30 milhões de habitantes, mas a nova lei iria impor a pena de morte a gays condenados por relações sexuais com menores ou deficientes. A pena de morte também passaria a ser aplicável a homens seropositivos que tenham sexo com outros homens.
Para completar o pacote de reformas, o projecto também apresenta pena de prisão para todos aqueles que tendo responsabilidades sociais, como professores, não informem a polícia sobre pessoas que suspeitem ser homossexuais.
A lei gerou polémica fora do país, especialmente nos EUA quando se conclui que a criminalização da homossexualidade foi sido fortemente apoiada por parte de evangelistas cristãos norte-americanos que se deslocaram ao Uganda. A esmagadora maioria da população do país é cristã.