Enquanto país árabe, Marrocos é visto pelos seus vizinhos como "liberal", contudo Marrocos é ainda bastante conservador e o sexo entre pessoas do mesmo sexo continua a ser ilegal e também visto como algo imoral. Ahmed Amin Chaadi, da Liga Marroquina para a Defesa dos Direitos Humanos disse que "as convenções internacionais procuram proteger a família e o que aconteceu é contra a natureza e contra a moral e os valores da sociedade".
Ativistas pelos direitos LGBTI do grupo ASWAT (VOZ em árabe) comemorando o dia 17 de Maio, dia Internacional de Luta Contra a Homofobia e Transfobia, pedem que "as pessoas tenham o direito de escolher, e fazer o que querem com os seus corpos, enquanto não prejudicarem terceiros".
A lei que proíbe as relações homossexuais em Marrocos raramente é aplicada, mas segundo a Aswat tem sido nos últimos cada vez mais usada para processar ou perseguir as pessoas LGBTI. As escolas marroquinas são obrigadas por lei a conter nos seus currículos o "enfatizar do perigo e depravação dos atos não naturais".
Já ano passado a policia marroquina prendeu dois homens por terem sido apanhados em flagrante no ato sexual.