Na realidade as condições do edifício onde se situa o centro comunitário estavam em estado de quase-condenado já há algum tempo.
A ILGA Portugal, que faz do centro a sua sede, já havia dado conta anteriormente de infiltrações quando haviam condições meteorológicas mais adversas. Desta vez, e segundo comunicado da ILGA Portugal, caíram mesmo algumas partes do teto. Os estragos observados pelos bombeiros levaram à conclusão que os danos são um risco para a segurança dos que todos os dias ali desenvolvem os seus projetos, pelo que a Associação teve de tomar a decisão de encerrar o centro. A associação espera agora que o município entenda a importância de a capital ter um centro comunitário, e do impacto que o encerramento tem ao limitar a ação dos projetos desenvolvidos pela associação e pelos seus voluntários.
A associação ILGA Portugal fez saber que já comunicou à Câmara Municipal de Lisboa que "o encerramento do Centro LGBT, frisando que está em causa não só o reconhecimento do papel que este Centro tem desempenhado desde 1997 mas sobretudo a afirmação do papel que a própria CML deve ter na luta contra a discriminação e na promoção do bem-estar das pessoas LGBT e das suas famílias, que são alvo dessa discriminação."