Joan Rivers: A Piece of Work
Mostra-nos em 84 minutos um ano da vida de Rivers uma comediante de stand up comedy, que teve a sorte, ou o azar, de ser mulher num mundo de homens. Ela mostra-nos uma competição constante por um lugar ao sol no mundo do "Showbiz", mas também deixa exteriorizar as suas sensibilidades, os seus medos.
Programa de Curtas 1
Seis curtas-metragens compõem esta secção cuja a eleição da melhor está uma vez mais nas mãos do público. Curtas 1 mostrou-nos seis temas, desde de o descobrir da beleza de alguém através de uma máquina fotográfica perdida algures no parque, ao diálogo quase sempre fundamentalista de um pai sobre o seu filho.
Dos seis filmes em apresentação destacamos dois: “Metube: August Sings Carmen Hababera” exibe o quanto as novas tecnologias mudaram o mundo tornando-se numa grande audição mundial que é usada por milhares se não milhões de pessoas como rampa de lançamento bem apontada aos sonhos. Um trabalho hilariante e bem construído.
Mas para o PortugalGay.pt “Undress me” foi a estrela do bloco, um encontro num bar entre dois géneros opostos, que saem na expetativa de se conhecerem melhor. Simplesmente belo, o realizador Victor Lindgren conseguiu através dos seus atores apresentar a inocência da curiosidade o desejo mas, também o respeito, o afeto, o cuidado. Ela é uma pessoa transexual e deixa ele fascinado e desejoso de descobrir. Ele deseja “inspeccionar” o corpo dela, e di-lo, e ela responde-lhe com a mesma calma que que o escutou “undress me”. Foram quinze minutos de absorção de uma lição de como o desconhecido deve ser explorado, com dignidade, o descobrir o outro com a dignidade que a todos é merecida.
A Volta da Pauliceia Desvairada
O final de domingo para o PG deu-se bem-humorado. Uma sala cheia veio ver como é a noite Paulista, num documentário interessante, animado, realista da noite gay de São Paulo. Mostra uma noite bem pintada com as cores do arco-íris onde todos são bem-vindos. De segunda a segunda São Paulo tem uma ou mais portas abertas para que nos possamos divertir, a movida Paulista LGBT como dizem em terras de Rita Lee, "LGS não pára", é vivida a uma ritmo extraordinariamente repleto de extravagância, alegria, muito álcool e música para todos os gostos.