A lei que apenas permitia a co-adopção de crianças biológicas dos parceiros, foi proposta pelo antigo governo de centro-esquerda, e teve forte oposição por parte dos conservadores próximos da Igreja Católica.
Cerca de 55 porcento dos votos foram contra a lei, e 45 por cento a favor. A abstenção foi de quase 75% num referendo que teve origem num movimento conservador que conseguiu recolher 42000 assinaturas no início do ano. Além da Igreja Católica, o movimento teve também o apoio da Igreja Ortodoxa da Sérvia e dos Muçulmanos.
Segundo a legislação da Eslovénia a questão só pode ser novamente debatida dentro de um ano, nesta nação relativamente gay-friendy nos Balcãs. Desde 2006 que a Eslovénia tem registo oficial de uniões para gays e lésbicas, uma realidade bem diferente da Sérvia onde os relatos de violência homofóbica são relativamente comuns.
A nova lei incluía também uma série de outras medidas adicionais para garantir os direitos das crianças em geral, mas com este resultado do referendo todas essas alterações também foram rejeitadas.