Os homens abraçavam amorosamente outros homens, as mulheres beijavam outras mulheres, casais heterossexuais atreviam-se em ousadas manifestações de carinho. Ontem, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, lésbicas, gays, bissexuais, transgénero (LGBT) e heterossexuais como os escritores Rui Zink e Inês Pedrosa demonstraram que o amor nunca é errado. Quando alguém lhes atirou já não há vergonha, responderam: LGBT há muitos, seu palerma. Na Avenida havia mais de mil, unidos na reclamação do direito ao casamento civil e à adopção. Mesmo levando a reivindicação muito a sério, os LGBT não perderam a oportunidade de fazer da 6ª Marcha do Orgulho Gay uma verdadeira festa.