Começou por dizer que sentia muito por aqueles “que estão doentes em seus corpos e mentes” e que rezava por eles, numa referência às pessoas homossexuais. Depois a linguística subiu de tom dizendo que “um pervertido é um pervertido, podem chamar o que quiserem, será sempre um pervertido”.
No fórum onde se manifestou havia colegas homossexuais que como os restantes não apreciaram as declarações de Namir que desconhecia a presença de médicos homossexuais e que por isso mesmo veio depois apresentar um pedido de desculpas pela forma mas não pelo conteúdo. Disse Namir em comunicado “eu escrevi uma carta de desculpas dirigida aqueles que ofendi, mas enfatizei que não seremos tolerantes com este fenómeno e iremos lutar pela santidade desta terra e pela pureza da família”
As afirmações de Namir surgiram num contexto de parentalidade homossexual. Para Namir casais do mesmo sexo é o limite, “todas as abominações de ontem tornaram-se norma hoje” disse Namir que continua “não há dúvida que isto pode levar à legitimidade de coisas horríveis”.
O médico expulso por este discurso fundamentalista acredita que, curiosamente de forma muito similar ao que o presidente Ugandês já defendeu, “querem trazer a imundice que começou nos EUA para Israel e isso não vamos deixar que aconteça”.