O grupo afirmou que a rejeição sofrida pelos homossexuais na Indonésia por questões religiosas não faz sentido e se deve, em grande medida, a certas interpretações intolerantes do Corão, informou hoje o jornal local "The Jakarta Post".
Siti Musdah Mulia, membro da Conferência de Religiões e Paz do país, explicou que o livro sagrado para os muçulmanos diz que é uma bênção que todos os seres humanos sejam iguais, independentemente de sua raça, riqueza, posição social ou inclusive sua orientação sexual.
"Aos olhos de Deus, as pessoas são avaliadas em função de sua piedade", e julgá-las é "uma prerrogativa divina", ressaltou.
A editora da revista local "Mata Air", Soffa Ihsan, destacou que é necessário continuar com a "Ijtihad", o processo legal de fazer uma nova interpretação dos textos sagrados para evitar que fiquem ancorados no passado.