A polícia isolou a área onde os manifestantes se tinham reunido e deteve sete pessoas, segundo fontes oficiais.
Antes das detenções algumas pessoas manifestaram-se na entrada da Praça Vermelha com cartazes com temas como "Liberdade", "Rússia sem homofóbicos" e "Rússia não é Irão".
A manifestação foi brutalmente terminada por um ataque de ultranacionalistas e fundamentalistas cristãos. Os cristãos usavam a cruz ortodoxa e um deles rasgou uma foto de Elton John. Enquanto era detido declarou que "Deus arrasou com Sodoma e Gomorra e vai arrasar Moscovo se nós deixarmos que coisas como estas aconteçam".
Entre os detidos do lado da manifestação LGBT estão conhecidos ativistas do movimento a nível mundial como o norte-americano Dan Choi, o britânico Peter Tatchell e o francês Louis-George Tin.
Desde 2006 que os ativistas russos tentam realizar uma marcha do orgulho LGBT na capital. As autoridades têm recusado sempre a sua realização e, no final do ano passado, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos condenou a cidade por esta atitude. Mas a câmara municipal ignorou a decisão e não autorizou a manifestação este ano.
Atualização 17:31
Segundo fontes policiais citadas pela Associated Press foram detidos um total de 18 ativistas LGBT e 14 contra-manifestantes.
Entretanto os manifestantes estrangeiros Dan Choi, Andy Thayer, Louis-Georges Tin e Peter Tatchell foram já libertados pela polícia, os russos não tiveram a mesma sorte.