O ex-primeiro ministro Amana Mbabazi agora candidato a presidente afirmou recentemente durante uma entrevista que ele está em “oposição à homofobia”.
Disse “sou contra a homofobia e acredito que o casamento é entre um homem e uma mulher, mas a homossexualidade não é algo novo e eu tenho dito claramente que não deveria haver por isso qualquer discriminação, esta não é a maior ameaça que o país enfrenta agora”. Esta (o)posição de Mbabazi é uma brecha de esperança para a população LGBT ugandesa vítima de uma cultura extremista também sobre as questões da orientação sexual.
A homofobia é um sentimento fortemente enraizado na cultura deste país africano. Não faz muito tempo que foi promulgada a lei “anti-gay” que pune até prisão perpétua quem reiterar a prática da homossexualidade. A mesma fazia referência à obrigatoriedade de denunciar aqueles ou aquelas que se conhecem como sendo homossexuais. São várias as publicações com apelos à morte de pessoas homossexuais sem quaisquer consequências para aqueles que comentem o homicídio. E a lei contra os atos homossexuais tem penas pesadas com 26 anos de prisão no mínimo, passando pela prisão perpétua e até à pena de morte.