Em declarações ao JN a JahLive declarou que não compreende a atitude das associações e que "Sizzla comprometeu-se que no espetáculo não iria usar qualquer linguagem homófoba. Não percebemos porque é que estas pessoas se manifestam".
Tiago Romão completou afirmando que "Estão envolvidos milhares de euros mas por respeito a estas associações, que não imaginava que fossem tantas, decidimos suspender o concerto. Amanhã (sexta-feira) esperamos conseguir chegar a um acordo".
A reacção da empresa surge depois de um comunicado subscrito por AMPLOS - Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual; Caleidoscópio LGBT; Clube Safo; Federação Distrital do Porto da Juventude Socialista; GAT - Grupo Português de Activistas sobre Tratamentos de VIH/SIDA; Grupo Transexual Portugal; ILGA; não te prives - Grupo de Defesa dos Direitos Sexuais; Opus Gay; Panteras rosa - frente contra a lesbigaytransfobia; PolyPortugal; Ponto Bi; rede ex aequo; UMAR, assim como diversas ativistas a título individual.
No comunicado pode ler-se: "A JahLive não pode deixar de cancelar a vinda de Sizzla a Portugal, único sinal claro de que respeita os direitos humanos. Só assim esta empresa cumprirá a Constituição da República Portuguesa, nomeadamente o seu 13º artigo, e dará um sinal claro de que não compactua nem promove a discriminação com base na orientação sexual nem o incitamento ao ódio."