A 28 de Maio deste ano deu-se a segunda audição a este caso em que uma mulher trans processa dois elementos da polícia turca, Mustafa Muhammet Çırakoğlu e Ceyhun Güvem.
A audição ocorreu no 2º juízo criminal de Beyoğlu, onde ela afirmou que desejava que este caso estabelecesse um precedente contra a violência diária exercida contra transexuais e travestis. Nenhum dos acusados esteve presente, Çırakoğlu por já ter prestado declarações na primeira audiência e Güvem por ter sido transferido e não ter informado a justiça da sua nova morada. O juiz adiou a audiência para 8 de Julho.
Esmeray tem esperança que o seu exemplo incite outras a terem a mesma atitude, afirmando ainda que "muitas das minhas amigas transexuais e travestis, que são forçadas a sobreviver do trabalho sexual, sofrem violência policial quase diariamente. No entanto, têm muito medo para se queixarem". O advogado Meriç Eyüboğlu disse que o caso não era somente de violência policial, mas agravado pelo facto da identidade de género de Esmeray ter provocado um aumento dessa mesma violência.
Estiveram presentes na audiência Esra Aşan da Feminist Women's Environment, Özlem Molla da Socialist Feminist Collective, Bora Bengisu da LambdaIstanbul, e Esen Özdemir e Mehmet Atak da organização feminista Amargi.