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PORTUGAL: Maior marcha de orgulho de sempre no Porto
Dom, 7 Jul 2019

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PORTUGAL: Maior marcha de orgulho de sempre no Porto
Logo no arranque entre a organização o nervoso e o espanto, expresso num comentário de surdina, numa questão apresentada entre eles, “- São mais que no ano passado!?”, questiona-se a polícia para poderem contar com outra perspetiva, e a resposta é audível, “- Bem mais que 3000 pessoas!”, mas o número não ficou ali definido. 5000 mil pessoas foi o número oficial da organização à passagem em frente à Câmara Municipal do Porto incluindo os que se foram juntando do passeio entretanto ao longo do percurso, número compatível com as estimativas algo informais das autoridades presentes. Certo é que a MOP cresceu sobe todos os aspetos, também na sua diversidade, aqui e ali anónimos manifestantes davam os parabéns à organização, quando viram Santa Catarina repleta, quando desciam Passos Manuel e ao mesmo tempo observavam o resto da marcha já lá em cima para lá do túnel de Ceuta, a marcha de defesa dos direitos de Lésbicas, Gays, Bi, Trans e mais, 14 anos depois, tomava definitivamente o seu lugar na cidade.

Este percurso tem de ficar!

Alguém comentava quando no topo da entrada do Túnel de Ceuta se observava a moldura humana que se via desde Passos Manuel, fervilhava na D. João I, e entrava em ebulição ao atravessar os Aliados. No Largo Amor de Predição, frente ao edifício da Cadeia da Relação, atual Centro Nacional de Fotografia, desaguaram uma multiplicidade de cores, e gritos.

Marchar, e não só

No local a MOP apresentava o “Arraial mais Orgulhoso do Porto”: algumas tendas onde se vendia comes e bebes (com alguns problemas de vazão visto a imensa afluência repentina), mas também se disponibilizava diversos materiais das associações. Entre eles a publicação de António Alves Vieira “As Estrelas Mexem-se” uma homenagem a um dos fundadores da MOP falecido ano passado no mês a seguir à MOP2018, e pessoa incontornável nos movimentos sociais e em especial no movimento LGBT+.

Lido o manifesto da MOP2019, deu-se lugar ás intervenções das diferentes entidades que organizaram esta 14ª edição da MOP, a saber-se, A Coletiva; AMPLOS-Porto; AEFAUP; AE FBAUP; AE FPCEUP; Bears on Motorbykes; CaDiv-Caminhar na Diversidade, Porto; He4She; GIS - Grupo de Intervenção Solidário; Panteras Rosa; ponto parágrafo; Porto, Inclusive; Queer Tropical; rede ex aequo; Somos Blergh; SOS Racismo; Bloco de Esquerda - Distrito do Porto; Juventude Socialista | Federação Distrital do Porto; PAN - Pessoas-Animais-Natureza.

Frente aos oradores rostos mais ou menos emocionados aplaudiam, ou em silêncio deixavam cair uma e outra lágrima, muitos abraços, e vivas, intercalados com shows de transformismo também para aliviar a tensão que um ou outro discurso mais carregado poderia provocar. O Arraial mais Orgulhoso do Porto continuou até ás 23 horas, para depois a festa continuar no Trindade Bar noite fora.

Para o ano cá estaremos novamente.

Foto-reportagem

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João Paulo

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