7º Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa
Anos - 2003
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sinopsesSexta, 12 - 22:00
Fórum Lisboa
Dois espermas gays nunca foram destinados para fertilizar um óvulo. Mas e se a Vida decide de outro modo?
Sábado, 13 - 20:00
Pequeno Auditório Fórum Lisboa
Se a expressão francesa "La Petite Mort" equipara o orgasmo à morte, não poderá o contrário ser verdade: que a própria morte pode ser um pouco orgásmica? É esse o pressuposto implícito em "Overkill", do realizador americano A. H. Waugh. Filmado na Florida, E. U. A., "Overkill" oferece um pesadelo recorrente de combate masculino e morte que é claramente sugestivo de fantasia homoerótica. Uma dúzia de homens jovens e de rapazes encurralados numa selva interminável são tanto caça como caçadores; cada um irá repetidamente matar e ser morto até apenas restarem três... contudo, quem terá planeado isto, e como irá terminar? Uma combinação de acção real com técnicas de animação inovadoras é utilizada para exprimir de uma forma gráfica até agora nunca vista o regozijo de matar e o falecimento orgásmico dos vencidos. O combate homem-a-homem desapareceu virtualmente do mundo civilizado; contudo, muitos homens parecem estar ligados a um instinto primário, subconsciente, de experimentar contacto físico com um adversário masculino, de dominar pela força física ou pela astúcia, e finalmente de despachar o adversário conquistado de uma forma deliberada e sádica, frequentemente impalando-o com uma arma; o simbolismo visual deste acto é tudo menos subtil. Este instinto para muitos homens tem um subtexto sexual estimulante, e não é de forma alguma um fenómeno exclusivamente homossexual; de facto muitos homens heterossexuais reagem a este instinto e representações mais subtis do mesmo são frequentemente encontradas na cultura pop (por exemplo, no "Fight Club" de David Fincher), apesar de raramente abordado directamente. "Overkill" apresenta uma expressão fantasiosa deste fétiche, com todas as suas peculiaridades; o filme não é acerca de violência sangrenta e espantosa; de facto, os ataques e as mortes são apresentados de uma forma idealizada, idílica, cujas verdadeiras origens só se tornam claras na conclusão, a qual torna claro que esta fantasia se infiltrou na cultura popular de forma mais profunda do que qualquer um de nós alguma vez sonhou!
Segunda-feira pela manhã, Luís, típico "hetero" português levanta-se para sua rotina diária, para trás as lembranças de um fim de semana de caça.
Sábado, 13 - 22:00
Fórum Lisboa
Dois espermas gays nunca foram destinados para fertilizar um óvulo. Mas e se a Vida decide de outro modo?
Domingo, 14 - 20:00
Pequeno Auditório Fórum Lisboa
Às vezes é necessário uma população inteira para criar uma criança. Bem vindos ao mundo de Teo, um mundo politicamente correcto no que diz respeito à educação de uma criança, ao estilo lésbico de Berkeley.
O hilariante ensaio da cineasta de East Bay, Diane Dodge, TEACHING TEO, oferece conselhos sobre a educação infantil com que nem o próprio pediatra Dr. Spock alguma vez sonhou!
Com espíritas e astrólogos, um treinador de etiqueta e estilo, um conselheiro sobre nascimentos e um grupo promotor da desobediência civil, estes "auxiliares" de educação do bebé Teo asseguram-se de que ele estará pronto para enfrentar o século XXI, ao bom estilo Californiano!
Durante a Semana Santa, em Sevilha, Adan, um adolescente de 12 anos, terá um encontro com um rapaz de coro, que mudará a sua vida.
Segunda, 15 - 20:00
Pequeno Auditório Fórum Lisboa
Na Noruega a homossexualidade era proibida por lei até 1972, mas mesmo assim havia actividade gay. Arne Heli foi um dos fundadores de um clube secreto para gays e lésbicas em 1950. Este é um filme sobre um tema difícil onde alguns homens contam pela primeira vez a história da sua vida. Arne Heli (78) é pai e avô mas também um dos pioneiros do movimento homosexual da Noruega. Hans Marius Trøseid (68) preferiu passar a sua vida em celibato enquanto que Ulf Tveten (68) decidiu casar com uma mulher. No filme tomamos também contacto com a realidade dessa altura na Suécia e Dinamarca.
Sábado, 20 - 22:00
Fórum Lisboa
Um homem. Um gato? Um peixe? Uma casa. Os passos dentro desta casa. As ausências em torno destes passos. A busca da identidade, da comunicação com o outro e do amor. A poesia do cinema através do vídeo, linguagem intimista.
Domingo, 21 - 20:00
Pequeno Auditório Fórum Lisboa
Às vezes é necessário uma população inteira para criar uma criança. Bem vindos ao mundo de Teo, um mundo politicamente correcto no que diz respeito à educação de uma criança, ao estilo lésbico de Berkeley.
O hilariante ensaio da cineasta de East Bay, Diane Dodge, TEACHING TEO, oferece conselhos sobre a educação infantil com que nem o próprio pediatra Dr. Spock alguma vez sonhou!
Com espíritas e astrólogos, um treinador de etiqueta e estilo, um conselheiro sobre nascimentos e um grupo promotor da desobediência civil, estes "auxiliares" de educação do bebé Teo asseguram-se de que ele estará pronto para enfrentar o século XXI, ao bom estilo Californiano!
Durante a Semana Santa, em Sevilha, Adan, um adolescente de 12 anos, terá um encontro com um rapaz de coro, que mudará a sua vida.
Sábado, 27 - 20:00
Pequeno Auditório Fórum Lisboa
Se a expressão francesa "La Petite Mort" equipara o orgasmo à morte, não poderá o contrário ser verdade: que a própria morte pode ser um pouco orgásmica? É esse o pressuposto implícito em "Overkill", do realizador americano A. H. Waugh. Filmado na Florida, E. U. A., "Overkill" oferece um pesadelo recorrente de combate masculino e morte que é claramente sugestivo de fantasia homoerótica. Uma dúzia de homens jovens e de rapazes encurralados numa selva interminável são tanto caça como caçadores; cada um irá repetidamente matar e ser morto até apenas restarem três... contudo, quem terá planeado isto, e como irá terminar? Uma combinação de acção real com técnicas de animação inovadoras é utilizada para exprimir de uma forma gráfica até agora nunca vista o regozijo de matar e o falecimento orgásmico dos vencidos. O combate homem-a-homem desapareceu virtualmente do mundo civilizado; contudo, muitos homens parecem estar ligados a um instinto primário, subconsciente, de experimentar contacto físico com um adversário masculino, de dominar pela força física ou pela astúcia, e finalmente de despachar o adversário conquistado de uma forma deliberada e sádica, frequentemente impalando-o com uma arma; o simbolismo visual deste acto é tudo menos subtil. Este instinto para muitos homens tem um subtexto sexual estimulante, e não é de forma alguma um fenómeno exclusivamente homossexual; de facto muitos homens heterossexuais reagem a este instinto e representações mais subtis do mesmo são frequentemente encontradas na cultura pop (por exemplo, no "Fight Club" de David Fincher), apesar de raramente abordado directamente. "Overkill" apresenta uma expressão fantasiosa deste fétiche, com todas as suas peculiaridades; o filme não é acerca de violência sangrenta e espantosa; de facto, os ataques e as mortes são apresentados de uma forma idealizada, idílica, cujas verdadeiras origens só se tornam claras na conclusão, a qual torna claro que esta fantasia se infiltrou na cultura popular de forma mais profunda do que qualquer um de nós alguma vez sonhou!
Segunda-feira pela manhã, Luís, típico "hetero" português levanta-se para sua rotina diária, para trás as lembranças de um fim de semana de caça.
Sábado, 27 - 21:00
Pequeno Auditório Fórum Lisboa
Se a expressão francesa "La Petite Mort" equipara o orgasmo à morte, não poderá o contrário ser verdade: que a própria morte pode ser um pouco orgásmica? É esse o pressuposto implícito em "Overkill", do realizador americano A. H. Waugh. Filmado na Florida, E. U. A., "Overkill" oferece um pesadelo recorrente de combate masculino e morte que é claramente sugestivo de fantasia homoerótica. Uma dúzia de homens jovens e de rapazes encurralados numa selva interminável são tanto caça como caçadores; cada um irá repetidamente matar e ser morto até apenas restarem três... contudo, quem terá planeado isto, e como irá terminar? Uma combinação de acção real com técnicas de animação inovadoras é utilizada para exprimir de uma forma gráfica até agora nunca vista o regozijo de matar e o falecimento orgásmico dos vencidos. O combate homem-a-homem desapareceu virtualmente do mundo civilizado; contudo, muitos homens parecem estar ligados a um instinto primário, subconsciente, de experimentar contacto físico com um adversário masculino, de dominar pela força física ou pela astúcia, e finalmente de despachar o adversário conquistado de uma forma deliberada e sádica, frequentemente impalando-o com uma arma; o simbolismo visual deste acto é tudo menos subtil. Este instinto para muitos homens tem um subtexto sexual estimulante, e não é de forma alguma um fenómeno exclusivamente homossexual; de facto muitos homens heterossexuais reagem a este instinto e representações mais subtis do mesmo são frequentemente encontradas na cultura pop (por exemplo, no "Fight Club" de David Fincher), apesar de raramente abordado directamente. "Overkill" apresenta uma expressão fantasiosa deste fétiche, com todas as suas peculiaridades; o filme não é acerca de violência sangrenta e espantosa; de facto, os ataques e as mortes são apresentados de uma forma idealizada, idílica, cujas verdadeiras origens só se tornam claras na conclusão, a qual torna claro que esta fantasia se infiltrou na cultura popular de forma mais profunda do que qualquer um de nós alguma vez sonhou!
Segunda-feira pela manhã, Luís, típico "hetero" português levanta-se para sua rotina diária, para trás as lembranças de um fim de semana de caça.
Programas para maiores de 18 anos - Esta secção é meramente informativa, verifique eventuais alterações de programa junto da organização do festival.
Bilhete Quarteto - 3.00 EUR (2.00 EUR para membros de associações LGBT). Bilhete Cinemateca - 2.50 EUR. Entrada livre no Forum FNAC.
7º Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa