7º Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa
Salas - Pequeno Auditório Fórum Lisboa
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sinopsesSábado, 13 - 20:00
Pequeno Auditório Fórum Lisboa
Se a expressão francesa "La Petite Mort" equipara o orgasmo à morte, não poderá o contrário ser verdade: que a própria morte pode ser um pouco orgásmica? É esse o pressuposto implícito em "Overkill", do realizador americano A. H. Waugh. Filmado na Florida, E. U. A., "Overkill" oferece um pesadelo recorrente de combate masculino e morte que é claramente sugestivo de fantasia homoerótica. Uma dúzia de homens jovens e de rapazes encurralados numa selva interminável são tanto caça como caçadores; cada um irá repetidamente matar e ser morto até apenas restarem três... contudo, quem terá planeado isto, e como irá terminar? Uma combinação de acção real com técnicas de animação inovadoras é utilizada para exprimir de uma forma gráfica até agora nunca vista o regozijo de matar e o falecimento orgásmico dos vencidos. O combate homem-a-homem desapareceu virtualmente do mundo civilizado; contudo, muitos homens parecem estar ligados a um instinto primário, subconsciente, de experimentar contacto físico com um adversário masculino, de dominar pela força física ou pela astúcia, e finalmente de despachar o adversário conquistado de uma forma deliberada e sádica, frequentemente impalando-o com uma arma; o simbolismo visual deste acto é tudo menos subtil. Este instinto para muitos homens tem um subtexto sexual estimulante, e não é de forma alguma um fenómeno exclusivamente homossexual; de facto muitos homens heterossexuais reagem a este instinto e representações mais subtis do mesmo são frequentemente encontradas na cultura pop (por exemplo, no "Fight Club" de David Fincher), apesar de raramente abordado directamente. "Overkill" apresenta uma expressão fantasiosa deste fétiche, com todas as suas peculiaridades; o filme não é acerca de violência sangrenta e espantosa; de facto, os ataques e as mortes são apresentados de uma forma idealizada, idílica, cujas verdadeiras origens só se tornam claras na conclusão, a qual torna claro que esta fantasia se infiltrou na cultura popular de forma mais profunda do que qualquer um de nós alguma vez sonhou!
Segunda-feira pela manhã, Luís, típico "hetero" português levanta-se para sua rotina diária, para trás as lembranças de um fim de semana de caça.
Domingo, 14 - 20:00
Pequeno Auditório Fórum Lisboa
Kade Farlow Collins é um TFM (Transgender de Feminino para Masculino) de dezasseis anos, residente em Tucson, Arizona. Os pais de Kade mantêm um relacionamento de apoio carinhoso para com este, tendo em conta os numerosos desafios que o seu filho adolescente tem de enfrentar, algo que, no entanto, nem sempre tem sido tarefa fácil.
À medida que o seu corpo se começou a transformar durante a puberdade, Kade tornou-se praticamente um suicida. Percebendo entretanto que o problema era bem mais complexo do que simplesmente Kade ser "Maria Rapaz" ou lésbica, a família procurou informação sobre o assunto. Através de um grupo de apoio local e pela Internet, a mãe de Kade encontrou livros e documentação referentes ao fenómeno do 'Transgenderismo'. Neste contexto, Kade e a sua família permitiram a realização de um documentário sobre as suas vidas, por forma a trazer este assunto ao conhecimento público.
Marc encontra certa noite, conhece o rapaz dos seus sonhos, mas ele desaparece repentinamente. Com a ajuda da sua amiga Celeste, Marc está decidido a encontrá-lo!
Às vezes é necessário uma população inteira para criar uma criança. Bem vindos ao mundo de Teo, um mundo politicamente correcto no que diz respeito à educação de uma criança, ao estilo lésbico de Berkeley.
O hilariante ensaio da cineasta de East Bay, Diane Dodge, TEACHING TEO, oferece conselhos sobre a educação infantil com que nem o próprio pediatra Dr. Spock alguma vez sonhou!
Com espíritas e astrólogos, um treinador de etiqueta e estilo, um conselheiro sobre nascimentos e um grupo promotor da desobediência civil, estes "auxiliares" de educação do bebé Teo asseguram-se de que ele estará pronto para enfrentar o século XXI, ao bom estilo Californiano!
Verão de 1870: a baronesa Clotilde dei Lucanegro e a sua prima Gesualda, oram na pequena igreja da sua aldeia napolitana. A baronesa não faz por menos, o que escandaliza Gesualda. À saída da Igreja, alguns mendigos apressam-se para receber a esmola.
Paolo sonha perante os actores que invadem a sua pequena e tranquila aldeia. De repente, o seu universo vacila, colocam-se questões. As personagens oscilam entre ficção e realidade. Uns com as suas certezas, os outros à procura de respostas.
Durante a Semana Santa, em Sevilha, Adan, um adolescente de 12 anos, terá um encontro com um rapaz de coro, que mudará a sua vida.
Segunda, 15 - 20:00
Pequeno Auditório Fórum Lisboa
Na Noruega a homossexualidade era proibida por lei até 1972, mas mesmo assim havia actividade gay. Arne Heli foi um dos fundadores de um clube secreto para gays e lésbicas em 1950. Este é um filme sobre um tema difícil onde alguns homens contam pela primeira vez a história da sua vida. Arne Heli (78) é pai e avô mas também um dos pioneiros do movimento homosexual da Noruega. Hans Marius Trøseid (68) preferiu passar a sua vida em celibato enquanto que Ulf Tveten (68) decidiu casar com uma mulher. No filme tomamos também contacto com a realidade dessa altura na Suécia e Dinamarca.
Quarta, 17 - 20:00
Pequeno Auditório Fórum Lisboa
O homem que chega, o rapaz que recebe o lírio, o misterioso montanhista, o rapaz que aparece à meia-noite, o homem atingido pela pistola-de-água, homens que mijam e sombras numa casa-de-banho pública com um anjo.
Gacchan vive com o seu amante Takayuki, mas tem o mau hábito de se "escapar por aí", e não ver nada de errado nisso, mesmo quando Takayuki se zanga após saber de cada nova "escapadela".
Chega o aniversário de Gacchan, e Takayuki espera-o em casa para celebrarem juntos. Gacchan, contudo, não só se esquece do seu próprio aniversário, como anda a engatar por fora. Quando Takayuki descobre, fica furioso e anuncia que vai enganar Gacchan, como retaliação. Assim, sai de casa a correr, gritando que só voltará depois de ter um pouco de gozo só dele.
Ao princípio, Gacchan fica indiferente, dizendo que Takayuki pode fazer o que quiser, mas depois começa a ficar preocupado e vai ter com Kotaro, o seu engate do dia, para lhe pedir conselho.
Após Kotaro correr com ele, Gacchan percorre os bares em busca do seu amigo, sendo seguido de forma estranha por Kotaro no seu carro. Na zona dos bares, Takayuki mete-se numa série de trapalhadas com indivíduos estranhos, apenas para ser salvo quando Gacchan, desesperado para travar o seu namorado, secretamente interfere.
De repente, Takayuki conhece Keiichi, um estranho de sorriso afável. Gacchan fica louco de ciúmes, mas Kotaro consegue frustrar-lhe todas as tentativas para travar Takayuki, e este, com Keiichi perdem-se sozinhos na noite de néon de Shinjuku.
Quinta, 18 - 20:00
Pequeno Auditório Fórum Lisboa
Trata-se de um conto áspero sobre uma chefe de claque de uma escola secundária cujos colegas suspeitam ser lésbica e que não estão na disposição de aceitar. Megan tem tudo: é popular, bonita, namora com o capitão da equipa de futebol e é cheerleader (chefe da claque). A mãe e o pai, contudo, vêem alguns indícios preocupantes: a heroína é vegetariana e tem cartazes de Melissa Etheridge na parede do quarto. Razões suficientes para mandarem a sua filha para um campo de homo-reabilitação onde entra num programa de recuperação em cinco Níveis. Mas ela falha logo no primeiro: "Admitimos que fomos homossexuais." Megan recusa-se obstinadamente a entrar nessa do lesbianismo - até que a ideia de beijar uma rapariga surge de repente mais apelativa do que a troca de saliva com o seu namorado.
Sexta, 19 - 20:00
Pequeno Auditório Fórum Lisboa
Descendentes directos de um rico e ecléctico legado do cinema alternativo, os Vídeos Activistas sobre a SIDA constituem hoje uma das mais significativas expressões culturais da epidemia da SIDA. Estes trabalhos resultaram de uma necessidade de resposta à epidemia, bem como de uma reacção às abordagens governamentais e dos media às problemáticas da SIDA. O vídeo, pelo seu baixo custo, acabou por constituir a forma mais eficaz de perpetuação de uma memória e, embora muitos deles criados como uma resposta imediata à crise, permanecem hoje de uma vitalidade extraordinária, conjugando uma sexualidade vibrante aos objectivos activistas.
A presente série de vídeos integra o Royal St. Marks AIDS Activist Video Collection da New York Public Library, que inclui, no total, mais de duas mil horas de material gravado. Os Vídeos Activistas sobre a SIDA têm como grande objectivo contar a história do vírus do ponto de vista daqueles por ele afectados, retratando a sua luta, não só contra a doença, mas contra a estigmatização de que são vítimas, num retrato político e pessoal. Este género constituiu uma alternativa às representações mainstream da SIDA que se regiam sob três vectores fundamentais: o gay branco acometido pelo vírus, a vítima inocente (não gay) e o toxicodependente de cor. Para as comunidades afectadas pelo vírus, os Vídeos Activistas sobre a SIDA revelaram verdadeiramente as complexidades clínicas, sociais, politicas e económicas da epidemia.
De 1981, altura do reconhecimento clínico da síndroma, até 1985, o ano da morte de Rock Hudson, a SIDA recebeu muito pouca atenção dos media, surgindo como uma doença associada aos gays e à sua suposta promiscuidade sexual. Embora com uma expressão crescente desde 1984, foi só a partir de 1987, com a criação da associação activista ACT UP New York, que os Vídeos Activistas sobre a SIDA ganharam um novo fôlego. Entre 1988 e 1993 foi o período de explosão deste género, com vídeos a ser produzidos em Los Angeles, São Francisco, Chicago e outras metrópoles americanas. Contudo, foi sempre de Nova Iorque que surgiu o maior número de obras, quer por ter sido o «epicentro» da epidemia e o núcleo mais fervilhante do activismo gay, quer porque entretanto haviam sido aí criadas as condições e infra-estruturas necessárias para os criadores destes vídeos. A partir de 1994 assistimos a um declínio deste género, coincidente com o enfraquecimento do activismo gay americano.
Os oito vídeos desta série são um exemplo da diversidade dentro dos Vídeos Activistas sobre a SIDA. No entanto, une-os a mesma urgência, compromisso e paixão.
Reclaiming Desire: How to Have Sex in an Epidemic
Este vídeo constitui uma resposta às questões ligadas ao sexo seguro, defendendo a sexualidade como parte integrante de qualquer ser humano.
Contando com a presença da estrela porno Casey Donovan, trata-se de um vídeo musical feito a partir de imagens de "Chance of a Lifetime" (1986), onde se promove o sexo seguro.
Onde se expõe directamente a diversidade do sexo seguro, não só entre gays, mas entre lésbicas.
Um retrato das relações «sero-discordantes».
Reúne quatro anúncios em inglês e espanhol que promovem o sexo seguro entre mulheres.
Vídeo onde se exploram as verdadeiras motivações subjacentes ao crescente fenómeno do sexo anal sem preservativo.
Produto da primeira geração de gays que cresceu já integrada no fenómeno da SIDA. Descrito pelo "Village Voice" como o primeiro vídeo punk gay avant-garde, passados quase vinte anos mantém o seu carácter sui generis. Altamente explícito, os seus autores embarcam numa (segura) aventura sexual pelos mais diversos fetiches.
Sábado, 20 - 20:00
Pequeno Auditório Fórum Lisboa
Descendentes directos de um rico e ecléctico legado do cinema alternativo, os Vídeos Activistas sobre a SIDA constituem hoje uma das mais significativas expressões culturais da epidemia da SIDA. Estes trabalhos resultaram de uma necessidade de resposta à epidemia, bem como de uma reacção às abordagens governamentais e dos media às problemáticas da SIDA. O vídeo, pelo seu baixo custo, acabou por constituir a forma mais eficaz de perpetuação de uma memória e, embora muitos deles criados como uma resposta imediata à crise, permanecem hoje de uma vitalidade extraordinária, conjugando uma sexualidade vibrante aos objectivos activistas.
A presente série de vídeos integra o Royal St. Marks AIDS Activist Video Collection da New York Public Library, que inclui, no total, mais de duas mil horas de material gravado. Os Vídeos Activistas sobre a SIDA têm como grande objectivo contar a história do vírus do ponto de vista daqueles por ele afectados, retratando a sua luta, não só contra a doença, mas contra a estigmatização de que são vítimas, num retrato político e pessoal. Este género constituiu uma alternativa às representações mainstream da SIDA que se regiam sob três vectores fundamentais: o gay branco acometido pelo vírus, a vítima inocente (não gay) e o toxicodependente de cor. Para as comunidades afectadas pelo vírus, os Vídeos Activistas sobre a SIDA revelaram verdadeiramente as complexidades clínicas, sociais, politicas e económicas da epidemia.
De 1981, altura do reconhecimento clínico da síndroma, até 1985, o ano da morte de Rock Hudson, a SIDA recebeu muito pouca atenção dos media, surgindo como uma doença associada aos gays e à sua suposta promiscuidade sexual. Embora com uma expressão crescente desde 1984, foi só a partir de 1987, com a criação da associação activista ACT UP New York, que os Vídeos Activistas sobre a SIDA ganharam um novo fôlego. Entre 1988 e 1993 foi o período de explosão deste género, com vídeos a ser produzidos em Los Angeles, São Francisco, Chicago e outras metrópoles americanas. Contudo, foi sempre de Nova Iorque que surgiu o maior número de obras, quer por ter sido o «epicentro» da epidemia e o núcleo mais fervilhante do activismo gay, quer porque entretanto haviam sido aí criadas as condições e infra-estruturas necessárias para os criadores destes vídeos. A partir de 1994 assistimos a um declínio deste género, coincidente com o enfraquecimento do activismo gay americano.
Os oito vídeos desta série são um exemplo da diversidade dentro dos Vídeos Activistas sobre a SIDA. No entanto, une-os a mesma urgência, compromisso e paixão.
Reclaiming Desire: How to Have Sex in an Epidemic
Este vídeo constitui uma resposta às questões ligadas ao sexo seguro, defendendo a sexualidade como parte integrante de qualquer ser humano.
Contando com a presença da estrela porno Casey Donovan, trata-se de um vídeo musical feito a partir de imagens de "Chance of a Lifetime" (1986), onde se promove o sexo seguro.
Onde se expõe directamente a diversidade do sexo seguro, não só entre gays, mas entre lésbicas.
Um retrato das relações «sero-discordantes».
Reúne quatro anúncios em inglês e espanhol que promovem o sexo seguro entre mulheres.
Vídeo onde se exploram as verdadeiras motivações subjacentes ao crescente fenómeno do sexo anal sem preservativo.
Produto da primeira geração de gays que cresceu já integrada no fenómeno da SIDA. Descrito pelo "Village Voice" como o primeiro vídeo punk gay avant-garde, passados quase vinte anos mantém o seu carácter sui generis. Altamente explícito, os seus autores embarcam numa (segura) aventura sexual pelos mais diversos fetiches.
Domingo, 21 - 20:00
Pequeno Auditório Fórum Lisboa
Kade Farlow Collins é um TFM (Transgender de Feminino para Masculino) de dezasseis anos, residente em Tucson, Arizona. Os pais de Kade mantêm um relacionamento de apoio carinhoso para com este, tendo em conta os numerosos desafios que o seu filho adolescente tem de enfrentar, algo que, no entanto, nem sempre tem sido tarefa fácil.
À medida que o seu corpo se começou a transformar durante a puberdade, Kade tornou-se praticamente um suicida. Percebendo entretanto que o problema era bem mais complexo do que simplesmente Kade ser "Maria Rapaz" ou lésbica, a família procurou informação sobre o assunto. Através de um grupo de apoio local e pela Internet, a mãe de Kade encontrou livros e documentação referentes ao fenómeno do 'Transgenderismo'. Neste contexto, Kade e a sua família permitiram a realização de um documentário sobre as suas vidas, por forma a trazer este assunto ao conhecimento público.
Marc encontra certa noite, conhece o rapaz dos seus sonhos, mas ele desaparece repentinamente. Com a ajuda da sua amiga Celeste, Marc está decidido a encontrá-lo!
Às vezes é necessário uma população inteira para criar uma criança. Bem vindos ao mundo de Teo, um mundo politicamente correcto no que diz respeito à educação de uma criança, ao estilo lésbico de Berkeley.
O hilariante ensaio da cineasta de East Bay, Diane Dodge, TEACHING TEO, oferece conselhos sobre a educação infantil com que nem o próprio pediatra Dr. Spock alguma vez sonhou!
Com espíritas e astrólogos, um treinador de etiqueta e estilo, um conselheiro sobre nascimentos e um grupo promotor da desobediência civil, estes "auxiliares" de educação do bebé Teo asseguram-se de que ele estará pronto para enfrentar o século XXI, ao bom estilo Californiano!
Verão de 1870: a baronesa Clotilde dei Lucanegro e a sua prima Gesualda, oram na pequena igreja da sua aldeia napolitana. A baronesa não faz por menos, o que escandaliza Gesualda. À saída da Igreja, alguns mendigos apressam-se para receber a esmola.
Paolo sonha perante os actores que invadem a sua pequena e tranquila aldeia. De repente, o seu universo vacila, colocam-se questões. As personagens oscilam entre ficção e realidade. Uns com as suas certezas, os outros à procura de respostas.
Durante a Semana Santa, em Sevilha, Adan, um adolescente de 12 anos, terá um encontro com um rapaz de coro, que mudará a sua vida.
Segunda, 22 - 20:00
Pequeno Auditório Fórum Lisboa
O homem que chega, o rapaz que recebe o lírio, o misterioso montanhista, o rapaz que aparece à meia-noite, o homem atingido pela pistola-de-água, homens que mijam e sombras numa casa-de-banho pública com um anjo.
Gacchan vive com o seu amante Takayuki, mas tem o mau hábito de se "escapar por aí", e não ver nada de errado nisso, mesmo quando Takayuki se zanga após saber de cada nova "escapadela".
Chega o aniversário de Gacchan, e Takayuki espera-o em casa para celebrarem juntos. Gacchan, contudo, não só se esquece do seu próprio aniversário, como anda a engatar por fora. Quando Takayuki descobre, fica furioso e anuncia que vai enganar Gacchan, como retaliação. Assim, sai de casa a correr, gritando que só voltará depois de ter um pouco de gozo só dele.
Ao princípio, Gacchan fica indiferente, dizendo que Takayuki pode fazer o que quiser, mas depois começa a ficar preocupado e vai ter com Kotaro, o seu engate do dia, para lhe pedir conselho.
Após Kotaro correr com ele, Gacchan percorre os bares em busca do seu amigo, sendo seguido de forma estranha por Kotaro no seu carro. Na zona dos bares, Takayuki mete-se numa série de trapalhadas com indivíduos estranhos, apenas para ser salvo quando Gacchan, desesperado para travar o seu namorado, secretamente interfere.
De repente, Takayuki conhece Keiichi, um estranho de sorriso afável. Gacchan fica louco de ciúmes, mas Kotaro consegue frustrar-lhe todas as tentativas para travar Takayuki, e este, com Keiichi perdem-se sozinhos na noite de néon de Shinjuku.
Quinta, 25 - 20:00
Pequeno Auditório Fórum Lisboa
Manuela perde o seu filho Esteban, 18 anos, num acidente. A grande obsessão do rapaz consistia em saber quem era seu pai, algo que ela sempre lhe tinha escondido. Em memória de Esteban, Manuela sente a necessidade de procurar o pai. Com esta intenção viaja para Barcelona, onde se reencontra com o seu antigo amor, agora transformado numa mulher conhecida por Lola.
Sexta, 26 - 20:00
Pequeno Auditório Fórum Lisboa
Trata-se de um conto áspero sobre uma chefe de claque de uma escola secundária cujos colegas suspeitam ser lésbica e que não estão na disposição de aceitar. Megan tem tudo: é popular, bonita, namora com o capitão da equipa de futebol e é cheerleader (chefe da claque). A mãe e o pai, contudo, vêem alguns indícios preocupantes: a heroína é vegetariana e tem cartazes de Melissa Etheridge na parede do quarto. Razões suficientes para mandarem a sua filha para um campo de homo-reabilitação onde entra num programa de recuperação em cinco Níveis. Mas ela falha logo no primeiro: "Admitimos que fomos homossexuais." Megan recusa-se obstinadamente a entrar nessa do lesbianismo - até que a ideia de beijar uma rapariga surge de repente mais apelativa do que a troca de saliva com o seu namorado.
Sábado, 27 - 18:00
Pequeno Auditório Fórum Lisboa
Louise e Nathalie andam na casa dos trinta anos. Reencontram-se depois de uma separação de mais de dez anos. Louise é protética dentária. Nathalie tornou-se actriz de teatro, o que as duas sonhavam ser um dia. Porque admira Nathalie, Louise deseja fazê-la feliz, mesmo contra a sua vontade, e anima-a para desempenhar o papel de "Lulu" com um prestigiado realizador. Vive por procuração a promessa de sucesso da sua amiga: mora com ela, participa no seu trabalho, e torna-se indispensável. Louise não permite qualquer descanso a Nathalie, e a relação entre as duas amigas acaba por se transformar numa engrenagem passional.
Sábado, 27 - 20:00
Pequeno Auditório Fórum Lisboa
Se a expressão francesa "La Petite Mort" equipara o orgasmo à morte, não poderá o contrário ser verdade: que a própria morte pode ser um pouco orgásmica? É esse o pressuposto implícito em "Overkill", do realizador americano A. H. Waugh. Filmado na Florida, E. U. A., "Overkill" oferece um pesadelo recorrente de combate masculino e morte que é claramente sugestivo de fantasia homoerótica. Uma dúzia de homens jovens e de rapazes encurralados numa selva interminável são tanto caça como caçadores; cada um irá repetidamente matar e ser morto até apenas restarem três... contudo, quem terá planeado isto, e como irá terminar? Uma combinação de acção real com técnicas de animação inovadoras é utilizada para exprimir de uma forma gráfica até agora nunca vista o regozijo de matar e o falecimento orgásmico dos vencidos. O combate homem-a-homem desapareceu virtualmente do mundo civilizado; contudo, muitos homens parecem estar ligados a um instinto primário, subconsciente, de experimentar contacto físico com um adversário masculino, de dominar pela força física ou pela astúcia, e finalmente de despachar o adversário conquistado de uma forma deliberada e sádica, frequentemente impalando-o com uma arma; o simbolismo visual deste acto é tudo menos subtil. Este instinto para muitos homens tem um subtexto sexual estimulante, e não é de forma alguma um fenómeno exclusivamente homossexual; de facto muitos homens heterossexuais reagem a este instinto e representações mais subtis do mesmo são frequentemente encontradas na cultura pop (por exemplo, no "Fight Club" de David Fincher), apesar de raramente abordado directamente. "Overkill" apresenta uma expressão fantasiosa deste fétiche, com todas as suas peculiaridades; o filme não é acerca de violência sangrenta e espantosa; de facto, os ataques e as mortes são apresentados de uma forma idealizada, idílica, cujas verdadeiras origens só se tornam claras na conclusão, a qual torna claro que esta fantasia se infiltrou na cultura popular de forma mais profunda do que qualquer um de nós alguma vez sonhou!
Segunda-feira pela manhã, Luís, típico "hetero" português levanta-se para sua rotina diária, para trás as lembranças de um fim de semana de caça.
Sábado, 27 - 21:00
Pequeno Auditório Fórum Lisboa
Se a expressão francesa "La Petite Mort" equipara o orgasmo à morte, não poderá o contrário ser verdade: que a própria morte pode ser um pouco orgásmica? É esse o pressuposto implícito em "Overkill", do realizador americano A. H. Waugh. Filmado na Florida, E. U. A., "Overkill" oferece um pesadelo recorrente de combate masculino e morte que é claramente sugestivo de fantasia homoerótica. Uma dúzia de homens jovens e de rapazes encurralados numa selva interminável são tanto caça como caçadores; cada um irá repetidamente matar e ser morto até apenas restarem três... contudo, quem terá planeado isto, e como irá terminar? Uma combinação de acção real com técnicas de animação inovadoras é utilizada para exprimir de uma forma gráfica até agora nunca vista o regozijo de matar e o falecimento orgásmico dos vencidos. O combate homem-a-homem desapareceu virtualmente do mundo civilizado; contudo, muitos homens parecem estar ligados a um instinto primário, subconsciente, de experimentar contacto físico com um adversário masculino, de dominar pela força física ou pela astúcia, e finalmente de despachar o adversário conquistado de uma forma deliberada e sádica, frequentemente impalando-o com uma arma; o simbolismo visual deste acto é tudo menos subtil. Este instinto para muitos homens tem um subtexto sexual estimulante, e não é de forma alguma um fenómeno exclusivamente homossexual; de facto muitos homens heterossexuais reagem a este instinto e representações mais subtis do mesmo são frequentemente encontradas na cultura pop (por exemplo, no "Fight Club" de David Fincher), apesar de raramente abordado directamente. "Overkill" apresenta uma expressão fantasiosa deste fétiche, com todas as suas peculiaridades; o filme não é acerca de violência sangrenta e espantosa; de facto, os ataques e as mortes são apresentados de uma forma idealizada, idílica, cujas verdadeiras origens só se tornam claras na conclusão, a qual torna claro que esta fantasia se infiltrou na cultura popular de forma mais profunda do que qualquer um de nós alguma vez sonhou!
Segunda-feira pela manhã, Luís, típico "hetero" português levanta-se para sua rotina diária, para trás as lembranças de um fim de semana de caça.
Programas para maiores de 18 anos - Esta secção é meramente informativa, verifique eventuais alterações de programa junto da organização do festival.
Bilhete Quarteto - 3.00 EUR (2.00 EUR para membros de associações LGBT). Bilhete Cinemateca - 2.50 EUR. Entrada livre no Forum FNAC.
7º Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa