Terça, 19 - 19:00
Auditório Instituto Franco-Português
François Chenu, de vinte e nove anos, foi espancado até à morte por três skinheads num parque de Reims, na madrugada de 13 para 14 de Setembro de 2002, só porque era homossexual. Sob a luz dos faróis, um pai pergunta-se "como se pode seguir vivendo depois disto…" A câmara de Olivier Meyrou acompanha este percurso extraordinário, antes e durante o processo de acusação dos três réus. Através de entrevistas com os advogados de defesa e do ministério público, e com a própria família Chenu, Au-Delà de la Haine (Para lá do Ódio) mostra-nos como os pais de François ultrapassam a sua dor, fieis aos seus valores, para que o seu combate a favor da tolerância e do respeito pelo outro adquira, hoje, todo o seu sentido.
"Queria questionar-me sobre a homofobia no mundo. E depois, surgiu a notícia da morte de François Chenu em Setembro de 2002. Através deste drama, foi possível estudar a sociedade francesa. Contactei e trabalhei com os três advogados de defesa e a advogada do ministério público. A minha primeira ideia foi a de procurar explicar, pela história dos três acusados, a mecânica do ódio. No passado mês de Junho, os pais de François aceitaram por fim encontrar-se comigo. Graças a eles e à sua atitude perante o processo de luto, o documentário ganhou novos contornos."
Olivier Meyrou
Twenty-nine year old François Chenu was beaten to death by three skinheads in a park in Reims, France, on the night of the 13th to the 14th September 2002, just because he was gay. Under the car lights, a father asks himself "how can one go on living after this…" Olivier Meyrou's camera follows this extraordinary path, before and during the accusation process against the three men. Through comprehensive interviews with both defence lawyers and district attorney, and the Chenu family, Au-Delà de la Haine (Beyond Hatered) reveals us how François' parents surpass their pain, remaining faithful to their values, so that their battle for tolerance and respect acquires, today, all it true significance.
"I wanted to question homophobia in the world today. And then the news on François Chenu's death on September 2002 came to light. Through this drama, it was possible to survey French society. I contacted and worked together with the three defence lawyers and the district attorney. My first idea was to try to explain the mechanics of hate, through the story of the three accused men. Last June, François' parents agreed at last to meet me. Thanks to them and their attitude throughout their mourning process, the documentary won a new dynamic."
Olivier Meyrou
Terça, 19 - 21:30
Quarteto - Sala 4
Programa de Curtas 'Vive la Queer France!'
Um ballet aquático experimental, ao som de "It's Raining Men". Mas como ter a certeza de que a água é mesmo água?...
An experimental aquatic ballet to the sound of "It's Raining Men". But how to be sure that water is really water?...
Revolução queer e rock and roll, numa animação gráfica de Tom de Pekin sobre imagens de arquivo de propaganda.
Queer revolution and rock and roll, in a graphic animation by Tom de Pekin on propaganda archival footage.
Corre atrás do teu género, combate o pensamento heteronormativo de onde quer que ele venha - homossexuais ou heterossexuais. Gender Trouble é um apelo ao pensamento queer.
Run after your gender, fight against the straight mind wherever it comes from - heterosexuals or homosexuals. Gender Trouble is a call for the queer mind.
Descubra o lado perverso de Amélie, o fenómeno francês, onde as estações de metro não são tão imaculadas, onde jovens heterossexuais franceses estão sedentos de experiências anais, e onde a Amélie é bem mais fantasiosa. Embarque nesta viagem a uma Montmartre bem mais queer, com sexo oral nos urinóis, masturbações em grupo, fetiches leather e prazeres panssexuais. Fazer uma leitura queer da cultura francesa pode ser lúdico, pleno de glamour e excitante! Aceite este rendez-vouz com a Amélie Putain e vai decerto apaixonar-se, rir e aprender como se deve lidar com um rapaz francês... Champanhe!
Discover the wicked side of Amélie, the French phenomenon, where subway stations are not so clean, where young straight Parisian boys are craving for anal discoveries, and where Amélie is a lot kinkier. Take this journey into a queer Montmartre, plain of bathroom blowjobs, circle jerking, leather fun, and pansexual pleasures. Queering French culture can be fun, glamorous, and hot! Take a rendez-vous with Amélie Whore, you'll love her, you'll laugh, and learn how to handle a French boy… Champagne!.
Catch Me trata-se do final do filme The Sex of Madame H, realizado por Rémi Lange e Madame H.
Catch Me is the finale of the film The Sex of Madame H, directed by Rémi Lange and Madame H.
Quatro performers, um cu, muito lubrificante e um livro de Lévi-Strauss… Por meio desta surpreendente performance pós-porno, os Panik Qulture, um grupo de activistas culturais, respondem às teorizações neocolonialistas e sexistas do famoso antropólogo francês. Ao por em confronto a política do cu à teoria das elites, e o colapso do academismo chique à pornografia barata, o grupo propõe um olhar crítico a uma teoria cuja violência ainda hoje tem repercussões contra as minorias em França. Nunca imaginámos que a teoria crítica pudesse ser tão sexy!
Four performers, an asshole, lots of lubricant and a Lévi-Strauss' book… With this astonishing post-porn performance, Panik Qulture, group of cultural activism, answers the famous French anthropologist's neo-colonialist and sexist theory. Opposing asshole politics to high theory and collapsing academic chic and cheap pornography, they propose an arousing critical view on one of the major theory whose violence against minorities in France is still alive. You never thought critical theory could be this sexy!
Entre lutas de género e de sexualidade, o assassino da televisão está alerta … A luta livre mexicana exutória popular apresenta-se como a resposta a todas as nossas neuroses, mas onde estará então El Santo?
Amidst gender and sexuality battles, the TV murderer is attentive… The popular Mexican wrestling seems to be the only answer to all our neurosis, but where is El Santo?
Se ficou surpreendido com a ejaculação feminina, prepare-se para ficar surpreendido com a ejaculação anal! Aprenda tudo sobre este prazer sublime nesta paródia ao clássico do porno feminista "How to female ejaculate", realizado por Deborah Sundalh. Pode qualquer pessoa ter uma ejaculação anal? Como aprender a fazê-lo? Ela traz de facto algo de novo à nossa sexualidade? A ejaculação anal é política? Uma hilariante comédia que responde a tudo o que queríamos saber sobre o nosso ânus, mas tivemos medo de perguntar… Por fim, um filme que ousa abordar abertamente um prazer secreto há muito oculto. Prepare-se para soltar a torrente de prazer que há em si!
If you were amazed by female ejaculation, get ready to be puzzled by ass ejaculation! Learn all about this incredible pleasure in this spoof of Deborah Sundalh's classic feminist porn "How to female ejaculate". Can everybody ass ejaculate? How can one learn? Does it really change sexuality? Is ass ejaculation political? A hilarious short comedy that will answer everything you wanted to know about your anus but were afraid to ask… A film that finally dares to speak out that secret pleasure hidden for so long. Be prepared to let your bottom fountain flow free!
Um teledisco, um road-movie deturpado, uma lúdica dança macabra no país das majorettes e dos esqueletos, um endiabrado fresco gráfico ao ritmo da banda rock-electro-punk Flaming Pussy.
A video clip, a disrupted road-movie, a playful macabre dance in the world of cheerleaders and skeletons, a devilishly invigorating animation to the sound of rock-electro-puck band Flaming Pussy.
Veja o divertido que pode ser uma festa pop porno com uma múmia!
See how much fun it can be to have a pop porn party with a mummy!
Animação musical e desportiva, sobre o tema da coloração ao serviço da ordem moral.
A musical and athletic animation, on colouring at the service of moral order.
O grupo de agitação política francês Panik Qulture faz um zap ao filme Os Incríveis, da Disney / Pixar, frente à loja da Disney dos Champs Elysées e de alguns Cinemas parisienses.
The French agit-prop group Panik Qulture zap the Disney / Pixar film The Incredibles, in front of the Champs Elysées' Disney Store and Parisian cinemas.
Aparição sucinta de formas nubladas, lentas e penetráveis. Emergência mais e mais pronunciada de corpos que se confundem, sugestões carnais, deambulações sensuais de presenças aparentes… O silêncio intervém no ponto culminante de aclaração, daquilo que é um simples ajuntamento de pessoas numa noite parisiense. A iluminação e elaboração fantasmagóricas do início tornam-se numa aborrecida fria realidade onde reina a indiferença colectiva.
A concise appearance of hazy shapes, slow and penetrable. A gradual visibility of emerging bodies who seem to blend, carnal suggestions, sensuous articulations of apparent presences… Silence intervenes at the point where all seems clear, just an ordinary gathering of strangers in a Parisian night. The phantasmagorical lighting and elaboration of the beginning, turns into a boring cold reality where collective indifference rules.
Plano fixo sobre um extenso areal. Um arfar corpóreo conduz auditivamente a imagem, vazia de qualquer presença. Com o passar do tempo, o mar oculta este deserto de areia. A pujança respiratória acompanha o subir da maré.
The camera is set on a seafront. A bodily moaning leads us audibly throughout the image, emptied of any human presence. As time goes by, the ocean hides this desert of sand. The respiratory strength goes along with the tide.
Quarta, 20 - 23:30
Quarteto - Sala 4
Programa de Curtas 'Vive la Queer France!'
Um ballet aquático experimental, ao som de "It's Raining Men". Mas como ter a certeza de que a água é mesmo água?...
An experimental aquatic ballet to the sound of "It's Raining Men". But how to be sure that water is really water?...
Revolução queer e rock and roll, numa animação gráfica de Tom de Pekin sobre imagens de arquivo de propaganda.
Queer revolution and rock and roll, in a graphic animation by Tom de Pekin on propaganda archival footage.
Corre atrás do teu género, combate o pensamento heteronormativo de onde quer que ele venha - homossexuais ou heterossexuais. Gender Trouble é um apelo ao pensamento queer.
Run after your gender, fight against the straight mind wherever it comes from - heterosexuals or homosexuals. Gender Trouble is a call for the queer mind.
Descubra o lado perverso de Amélie, o fenómeno francês, onde as estações de metro não são tão imaculadas, onde jovens heterossexuais franceses estão sedentos de experiências anais, e onde a Amélie é bem mais fantasiosa. Embarque nesta viagem a uma Montmartre bem mais queer, com sexo oral nos urinóis, masturbações em grupo, fetiches leather e prazeres panssexuais. Fazer uma leitura queer da cultura francesa pode ser lúdico, pleno de glamour e excitante! Aceite este rendez-vouz com a Amélie Putain e vai decerto apaixonar-se, rir e aprender como se deve lidar com um rapaz francês... Champanhe!
Discover the wicked side of Amélie, the French phenomenon, where subway stations are not so clean, where young straight Parisian boys are craving for anal discoveries, and where Amélie is a lot kinkier. Take this journey into a queer Montmartre, plain of bathroom blowjobs, circle jerking, leather fun, and pansexual pleasures. Queering French culture can be fun, glamorous, and hot! Take a rendez-vous with Amélie Whore, you'll love her, you'll laugh, and learn how to handle a French boy… Champagne!.
Catch Me trata-se do final do filme The Sex of Madame H, realizado por Rémi Lange e Madame H.
Catch Me is the finale of the film The Sex of Madame H, directed by Rémi Lange and Madame H.
Quatro performers, um cu, muito lubrificante e um livro de Lévi-Strauss… Por meio desta surpreendente performance pós-porno, os Panik Qulture, um grupo de activistas culturais, respondem às teorizações neocolonialistas e sexistas do famoso antropólogo francês. Ao por em confronto a política do cu à teoria das elites, e o colapso do academismo chique à pornografia barata, o grupo propõe um olhar crítico a uma teoria cuja violência ainda hoje tem repercussões contra as minorias em França. Nunca imaginámos que a teoria crítica pudesse ser tão sexy!
Four performers, an asshole, lots of lubricant and a Lévi-Strauss' book… With this astonishing post-porn performance, Panik Qulture, group of cultural activism, answers the famous French anthropologist's neo-colonialist and sexist theory. Opposing asshole politics to high theory and collapsing academic chic and cheap pornography, they propose an arousing critical view on one of the major theory whose violence against minorities in France is still alive. You never thought critical theory could be this sexy!
Entre lutas de género e de sexualidade, o assassino da televisão está alerta … A luta livre mexicana exutória popular apresenta-se como a resposta a todas as nossas neuroses, mas onde estará então El Santo?
Amidst gender and sexuality battles, the TV murderer is attentive… The popular Mexican wrestling seems to be the only answer to all our neurosis, but where is El Santo?
Se ficou surpreendido com a ejaculação feminina, prepare-se para ficar surpreendido com a ejaculação anal! Aprenda tudo sobre este prazer sublime nesta paródia ao clássico do porno feminista "How to female ejaculate", realizado por Deborah Sundalh. Pode qualquer pessoa ter uma ejaculação anal? Como aprender a fazê-lo? Ela traz de facto algo de novo à nossa sexualidade? A ejaculação anal é política? Uma hilariante comédia que responde a tudo o que queríamos saber sobre o nosso ânus, mas tivemos medo de perguntar… Por fim, um filme que ousa abordar abertamente um prazer secreto há muito oculto. Prepare-se para soltar a torrente de prazer que há em si!
If you were amazed by female ejaculation, get ready to be puzzled by ass ejaculation! Learn all about this incredible pleasure in this spoof of Deborah Sundalh's classic feminist porn "How to female ejaculate". Can everybody ass ejaculate? How can one learn? Does it really change sexuality? Is ass ejaculation political? A hilarious short comedy that will answer everything you wanted to know about your anus but were afraid to ask… A film that finally dares to speak out that secret pleasure hidden for so long. Be prepared to let your bottom fountain flow free!
Um teledisco, um road-movie deturpado, uma lúdica dança macabra no país das majorettes e dos esqueletos, um endiabrado fresco gráfico ao ritmo da banda rock-electro-punk Flaming Pussy.
A video clip, a disrupted road-movie, a playful macabre dance in the world of cheerleaders and skeletons, a devilishly invigorating animation to the sound of rock-electro-puck band Flaming Pussy.
Veja o divertido que pode ser uma festa pop porno com uma múmia!
See how much fun it can be to have a pop porn party with a mummy!
Animação musical e desportiva, sobre o tema da coloração ao serviço da ordem moral.
A musical and athletic animation, on colouring at the service of moral order.
O grupo de agitação política francês Panik Qulture faz um zap ao filme Os Incríveis, da Disney / Pixar, frente à loja da Disney dos Champs Elysées e de alguns Cinemas parisienses.
The French agit-prop group Panik Qulture zap the Disney / Pixar film The Incredibles, in front of the Champs Elysées' Disney Store and Parisian cinemas.
Aparição sucinta de formas nubladas, lentas e penetráveis. Emergência mais e mais pronunciada de corpos que se confundem, sugestões carnais, deambulações sensuais de presenças aparentes… O silêncio intervém no ponto culminante de aclaração, daquilo que é um simples ajuntamento de pessoas numa noite parisiense. A iluminação e elaboração fantasmagóricas do início tornam-se numa aborrecida fria realidade onde reina a indiferença colectiva.
A concise appearance of hazy shapes, slow and penetrable. A gradual visibility of emerging bodies who seem to blend, carnal suggestions, sensuous articulations of apparent presences… Silence intervenes at the point where all seems clear, just an ordinary gathering of strangers in a Parisian night. The phantasmagorical lighting and elaboration of the beginning, turns into a boring cold reality where collective indifference rules.
Plano fixo sobre um extenso areal. Um arfar corpóreo conduz auditivamente a imagem, vazia de qualquer presença. Com o passar do tempo, o mar oculta este deserto de areia. A pujança respiratória acompanha o subir da maré.
The camera is set on a seafront. A bodily moaning leads us audibly throughout the image, emptied of any human presence. As time goes by, the ocean hides this desert of sand. The respiratory strength goes along with the tide.
Quinta, 21 - 19:00
Quarteto - Sala 2
François Chenu, de vinte e nove anos, foi espancado até à morte por três skinheads num parque de Reims, na madrugada de 13 para 14 de Setembro de 2002, só porque era homossexual. Sob a luz dos faróis, um pai pergunta-se "como se pode seguir vivendo depois disto…" A câmara de Olivier Meyrou acompanha este percurso extraordinário, antes e durante o processo de acusação dos três réus. Através de entrevistas com os advogados de defesa e do ministério público, e com a própria família Chenu, Au-Delà de la Haine (Para lá do Ódio) mostra-nos como os pais de François ultrapassam a sua dor, fieis aos seus valores, para que o seu combate a favor da tolerância e do respeito pelo outro adquira, hoje, todo o seu sentido.
"Queria questionar-me sobre a homofobia no mundo. E depois, surgiu a notícia da morte de François Chenu em Setembro de 2002. Através deste drama, foi possível estudar a sociedade francesa. Contactei e trabalhei com os três advogados de defesa e a advogada do ministério público. A minha primeira ideia foi a de procurar explicar, pela história dos três acusados, a mecânica do ódio. No passado mês de Junho, os pais de François aceitaram por fim encontrar-se comigo. Graças a eles e à sua atitude perante o processo de luto, o documentário ganhou novos contornos."
Olivier Meyrou
Twenty-nine year old François Chenu was beaten to death by three skinheads in a park in Reims, France, on the night of the 13th to the 14th September 2002, just because he was gay. Under the car lights, a father asks himself "how can one go on living after this…" Olivier Meyrou's camera follows this extraordinary path, before and during the accusation process against the three men. Through comprehensive interviews with both defence lawyers and district attorney, and the Chenu family, Au-Delà de la Haine (Beyond Hatered) reveals us how François' parents surpass their pain, remaining faithful to their values, so that their battle for tolerance and respect acquires, today, all it true significance.
"I wanted to question homophobia in the world today. And then the news on François Chenu's death on September 2002 came to light. Through this drama, it was possible to survey French society. I contacted and worked together with the three defence lawyers and the district attorney. My first idea was to try to explain the mechanics of hate, through the story of the three accused men. Last June, François' parents agreed at last to meet me. Thanks to them and their attitude throughout their mourning process, the documentary won a new dynamic."
Olivier Meyrou
Sexta, 22 - 14:00
Quarteto - Sala 4
Costa Rica, Havai, Hong Kong, Nova Zelândia… Reflections oferece um íntimo e complexo retrato de 12 lésbicas que representam uma diversidade de culturas e origens. Os seus testemunhos cobrem uma variedade de assuntos, tais como pressões sociais, estereótipos, maternidade, morte de uma amante. Pelo prisma de uma minoria sexual, este documentário levanta a questão da influência do meio envolvente no indivíduo.
Costa Rica, Hawaii, Hong Kong, New Zealand… Reflections gives an intimate and complex portrayal of 12 lesbians who represent a diversity of cultures and backgrounds. Their testimonials cover a wide range of subjects as social pressures, stereotypes, motherhood, and death of a lover. Through the prism of a sexual minority, the film raises the question of the influence of the environment on individuals.
Sábado, 23 - 22:00
Quarteto - Sala 2
François Chenu, de vinte e nove anos, foi espancado até à morte por três skinheads num parque de Reims, na madrugada de 13 para 14 de Setembro de 2002, só porque era homossexual. Sob a luz dos faróis, um pai pergunta-se "como se pode seguir vivendo depois disto…" A câmara de Olivier Meyrou acompanha este percurso extraordinário, antes e durante o processo de acusação dos três réus. Através de entrevistas com os advogados de defesa e do ministério público, e com a própria família Chenu, Au-Delà de la Haine (Para lá do Ódio) mostra-nos como os pais de François ultrapassam a sua dor, fieis aos seus valores, para que o seu combate a favor da tolerância e do respeito pelo outro adquira, hoje, todo o seu sentido.
"Queria questionar-me sobre a homofobia no mundo. E depois, surgiu a notícia da morte de François Chenu em Setembro de 2002. Através deste drama, foi possível estudar a sociedade francesa. Contactei e trabalhei com os três advogados de defesa e a advogada do ministério público. A minha primeira ideia foi a de procurar explicar, pela história dos três acusados, a mecânica do ódio. No passado mês de Junho, os pais de François aceitaram por fim encontrar-se comigo. Graças a eles e à sua atitude perante o processo de luto, o documentário ganhou novos contornos."
Olivier Meyrou
Twenty-nine year old François Chenu was beaten to death by three skinheads in a park in Reims, France, on the night of the 13th to the 14th September 2002, just because he was gay. Under the car lights, a father asks himself "how can one go on living after this…" Olivier Meyrou's camera follows this extraordinary path, before and during the accusation process against the three men. Through comprehensive interviews with both defence lawyers and district attorney, and the Chenu family, Au-Delà de la Haine (Beyond Hatered) reveals us how François' parents surpass their pain, remaining faithful to their values, so that their battle for tolerance and respect acquires, today, all it true significance.
"I wanted to question homophobia in the world today. And then the news on François Chenu's death on September 2002 came to light. Through this drama, it was possible to survey French society. I contacted and worked together with the three defence lawyers and the district attorney. My first idea was to try to explain the mechanics of hate, through the story of the three accused men. Last June, François' parents agreed at last to meet me. Thanks to them and their attitude throughout their mourning process, the documentary won a new dynamic."
Olivier Meyrou
Programas para maiores de 18 anos - Esta secção é meramente informativa, verifique eventuais alterações de programa junto da organização do festival.
Bilhete Normal - 3.00 EUR (2.00 EUR para membros de associações LGBT, excepto no AIFP).