11º Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa
Salas - Cinema São Jorge - Sala 2
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sinopsesSábado, 15 - 15:30
Cinema São Jorge - Sala 2
Moderador: Luís Assis
Intervenientes: Frederico Barata (actor); Isabel Medina (actriz, autora e encenadora); Rui Vilhena (argumentista)
Se é verdade que, há já alguns anos, temos sinais de uma presença regular de figuras homossexuais na ficção televisiva a nível internacional, só recentemente o mesmo começou a acontecer em Portugal. Quer se fale de estratégias de produção e comercialização, da escrita ou dos actores que se tornam o rosto visível destas personagens, chegou talvez a altura de reflectir sobre esta ficção televisiva que ameaça tornar-se um espelho da diversidade sexual que sabemos existir no 'mundo real'.
Sábado, 15 - 18:00
Cinema São Jorge - Sala 2
Sessão comentada por / Session with comments by:
João Lopes and Nuno Galopim
Não se trata de um 'best of' de Madonna, mas antes um olhar por momentos nos quais reconhecemos algumas das ideias fulcrais da sua obra videográfica, escolhidos entre episódios de grande projecção mediática e outros porventura menos expostos. Telediscos de realizadores como David Fincher, Jean Baptiste Mondino, Stéfane Sednaoui ou Keshishian revelam a invulgar capacidade de Madonna em vestir personagens, mesmo que em todas more, acima de tudo, ela mesma.
Madonna, Bad Girl (USA, 1993), de / by David Fincher
Madonna, Like A Prayer (USA, 1989), de / by Mary Lambert
Madonna, Drowned World (USA, 1998), de / by Walter Stern
Madonna, Hollywood (USA, 2003), de / by Jean Baptiste Mondino
Madonna, Hung Up (USA, 2005), de / by Johan Renck
Madonna, You'll See (USA, 1995), de / by Michael Haussman
Madonna, I'll Remember (USA, 1994), de / by Alex Keshishian
Madonna, This Used To Be My Playground (USA, 1992), de / by Alex Keshishian
Madonna, Deeper & Deeper (USA, 1992), de / by Bobby Woods
Madonna, Fever (USA, 1993), de / by Stéfane Sednaoui
Madonna, Vogue (USA, 1990), de / by David Fincher
This is not a 'best of' Madonna; rather, a look at the moments that best illustrate the key ideas of her work in music videos, including some episodes that garnered widespread media attention, and others that were less visible. Videos by directors such as David Fincher, Jean Baptiste Mondino, Stéfane Sednaoui or Keshishian showcase Madonna's exceptional skill in inhabiting various characters, even though in each of them, she reigns supreme.
Domingo, 16 - 18:00
Cinema São Jorge - Sala 2
Sessão comentada por / Session with comments by:
João Lopes and Nuno Galopim
Duas preocupações centrais cruzam esta selecção de telediscos. Numa primeira etapa recordam-se primeiras experiências de projecção de iconografia e temáticas queer num veículo de promoção discográfica que, apesar das experiências nos anos 60 e 70, ganha fôlego em inícios de 80 sob o aparecimento da MTV. Partimos depois à descoberta de corpos e das suas expressões de transformação, sublinhando estas a curiosidade de músicos e realizadores pela noção de género.
Bronski Beat, Smalltown Boy (UK, 1984), de / by Bernard Rose
David Bowie, Boys Keep Swinging (UK, 1979), de / by David Malett
U2, One (Ireland, 1992), de / by Anton Corbijn
Robbie Williams, Rock DJ (UK, 2000), de / by Vaughan Arnell
Christina Aguilera, Beautiful (USA, 2002), de / by Jonas Akerlund
Marilyn Manson, The Dope Show (USA, 1988) de / by Paul Hunter
The Knife, Pass This On (Sweden, 2004), de / by Johan Renck
Robert Palmer, Addicted to Love (USA, 1985), de / by Terrence Donovan
Shania Twain, Man! I Feel Like a Woman! (USA, 1999), de / by Paul Boyd
Antony & The Johnsons, Hope There's Someone (USA, 2005), de / by Glen Fogel
Madonna, Bedtime Story (USA, 1995), de / by Mark Romanek
This selection of music videos responds to two main concerns. A first stage serves to invoke early experiences in the projection of queer iconographies and themes through a means of promotion that, despite the experiments of the 60s and 70s, would only gain prominence in the 80s thanks to MTV. We then embark upon the discovery of bodies and their expression and transformation, all of which emphasize the interest on the part of artists and directors in the notion of gender
Terça, 18 - 19:30
Cinema São Jorge - Sala 2
Moderador: António Fernando Cascais
Intervenientes: João Grosso (actor, encenador); João Pedro Rodrigues (realizador); Óscar Alves (artista plástico, realizador)
O conhecimento da existência de uma cinematografia gay portuguesa dos anos setenta desvaneceu-se ao ponto de constituir uma quase completa surpresa para quem a redescobre. Mas que a houve, houve. O Queer Lisboa 11 apresenta quatro curtas-metragens dessa época, realizadas por Óscar Alves: Aventuras e Desventuras de Julieta Pipi ou o processo intrínseco global kafkiano de uma vedeta não analisada por Freud (1978), O Charme Indiscreto de Epifânea Sacadura (1975), Good-bye Chicago (1978) e Solidão Povoada (1976).
Quarta, 19 - 17:00
Cinema São Jorge - Sala 2
Por motivos técnicos alheios à direcção do festival e ao Cinema São Jorge não foi possível exibir este filme na sessão do dia 15, passando a ser exibido Quarta-feira, dia 19, pelas 17:00 na Sala 2.
Red Without Blue é um original e artístico retrato sobre o género, a identidade e a inquebrável ligação de dois gémeos, apesar da transformação sofrida por um deles. Em 1983 no condado de Big Sky, Mark e Alexander Farley nascem separados por alguns minutos, com uma informação genética muito idêntica. Os primeiros anos de vida dos gémeos foram tipicamente americanos: férias perfeitas, uma segunda casa junto ao lago, pais dedicados que lhes incentivavam cada passo. Mas por volta dos seus 14 anos, os pais divorciam-se, eles assumem-se como gays e uma tentativa de suicídio conjunta força a separação de Mark e Alex por mais de dois anos. Num conjunto de exaustivas e honestas entrevistas, cada um dos gémeos recorda as dificuldades em crescer gay no Montana, os perniciosos efeitos da separação dos pais, e os limites transpostos com o descontrolo no consumo de drogas e experiências sexuais.
Red Without Blue is an artistic and groundbreaking portrayal of gender, identity, and the unbreakable bond of twinship despite transformation. In 1983, Mark and Alexander Farley were born minutes apart in Big Sky country with an identical genetic make-up. The twin's early lives were quintessentially all-American: picture perfect holidays, a second home by the lake, supportive parents who cheered them on every step of the way. By the time they were 14, their parents had divorced, they had come out as gay, and a joint suicide attempt precipitated a forced separation of Mark and Alex for more than two years. Through candid and extensive interviews, each twin recounts the difficulties of growing up gay in Montana, the deleterious effects of their parent's separation, and the boundaries crossed as drugs and sexual experimentation spiralled out of control.
Sábado, 22 - 15:30
Cinema São Jorge - Sala 2
Moderador: António Fernando Cascais
Intervenientes: Francesca Rayner (Professora Auxiliar da Universidade do Minho); Mário Jorge Torres (Professor Associado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa)
Esteta, dandy, mártir e ícone gay, Oscar Wilde defendeu a ideia segundo a qual a vida imita a arte, e não o contrário. Fez uma apologia anti-naturalista da arte de viver segundo critérios de estilo contra modelos impostos que se tornaria em modelo de referência do construcionismo queer. Obras suas como O retrato de Dorian Gray inspiraram um caudal de versões cinematográficas que exploram os temas do duplo e do uncanny. A apresentação da mais recente destas versões no Queer Lisboa 11 é ocasião para debater o seu legado.
Sábado, 22 - 18:00
Cinema São Jorge - Sala 2
Sessão comentada por / Session with comments by:
João Lopes and Nuno Galopim
Depois do corpo, e das suas transformações, uma selecção de telediscos que procura as suas relações entre si e com o espaço que o envolve. Expressões (mais ou menos evidentes) da cultura queer cruzam pequenas 'curtas' de realizadores como John Cameron Mitchell, Greg Araki ou o português Paulo Costa Pinto. Canções ao serviço de bandas sonoras colhidas entre figuras da cultura pop/rock alternativa, assim como de vozes mainstream com evidentes relações com os universos queer.
Micronauts, The Jag (France, 1999), de / by Gregg Araki
Sigur Ros, Vidrar Vel Til Loftárasa (Iceland, 2001), de / by Stefán Arni e / and Siggi Kinski
Pet Shop Boys, Being Boring (UK, 1990), de / by Bruce Weber
Kylie Minogue, Slow (Australia, 2003), de / by Bailie Walsh
The Gift, Driving You Slow (Portugal, 2004), de / by Paulo Costa Pinto
Bright Eyes, First Day of My Life (USA, 2005), de / by John Cameron Mitchell
Madonna, American Pie (USA, 2000), de / by Philip Stolzl
After the body and its transformations, a selection of music videos that explores the relations between bodies and the space around them. Expressions of queer culture (more or less obvious) enter these 'shorts' by directors such as John Cameron Mitchell, Gregg Araki, or the Portuguese Paulo Costa Pinto. Songs at the service of soundtracks plucked from the alternative pop/rock scene, as well as mainstream voices with clear connections to the queer universe.
Programas para maiores de 18 anos - Esta secção é meramente informativa, verifique eventuais alterações de programa junto da organização do festival.
Bilhete Normal - Sala 1 e Sala 3 - 3.00 EUR (2.00 EUR para membros de associações LGBT).
Sala 2 - Grais com levantamento prévio de bilhete.
11º Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa