15º Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa
Categorias - Intersexualidade e Representação Visual
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sinopsesSegunda, 19 - 19:00
Cinema São Jorge - Sala 3
Em Gender Trouble, Roz Mortimer apresenta um documentário experimental que aborda temas e sentimentos complexos que vão para além das condicionantes fisiológicas dos inter-sexo (género, cromossomas, sexo). Este filme levanta questões acerca do género e identidade; os rótulos médicos e sociais das pessoas; as relações de poder entre doentes e médicos (e entre pais e filhos); e o impacto potencial da narrativa, da emoção e da imagem na medicina.
In Gender Trouble, Roz Mortimer has constructed an experimental documentary that raises many complex emotions and issues that go beyond the physiological conditions of intersex (gender, chromosomes, sex). This film raises questions about gender and identity; medical and social labelling of people; power relationships between patients and doctors (and parents and children); and the potential impact of narrative, emotion and image in medical science.
Working on it é um documentário sobre género e identidade sexual. Com entrevistas e cenas de palco, o filme pretende discutir o discurso sobre género e identidade. Aborda-se o modo como estes são construídos no local de trabalho, no cinema e na TV, e nas relações familiares. Como pode uma pessoa lidar com estes rótulos? Os 15 protagonistas mostram imagens, fazem performances, tocam música electrónica queer e falam sobre as estratégias queer no campo da política do sexo.
Working on it is a film about gender and sexual identity. With interviews and stagings the film wants to interfere into the gender and identity discourse. It thematizes how these are constructed at the workplace, in movies /on TV and in relationships at home. How can one deal with these ascriptions? The 15 protagonists show images, make performances, play queer electronics and talk about queer strategies in the field of sexual politics.
Terça, 20 - 19:00
Cinema São Jorge - Sala 3
Nada voltou a ser o mesmo na quinta dos Chase depois da morte da mãe de Sean. Até uma aventura ter corrido muito mal, Sean Chase, com 14 anos, sabia apenas que a coisa mais difícil na sua vida era a morte da mãe. Mas no Texas rural de 1963 ele descobre uma verdade mais escondida e que o confunde mais do que ele alguma vez poderia imaginar - da qual o seu pai, ainda em luto, se recusa a falar e a encarar. Esta típica história de adolescência tem uma viragem emotiva quando a vontade de Sean perceber quem ele é realmente destrói a mentira que vai até ao âmago do seu ser, da sua família, da sua relação com o pai, e do seu futuro como homem.
Nothing has been the same on the Chase farm since Sean's mother died. Until a moment of adventure goes suddenly wrong, 14-year old Sean Chase knew only that the hardest thing about his life was her death. But in rural Texas, in 1963-he discovers a truth more hidden and more confusing than any he could have suspected-one that his still-grieving father won't talk about and refuses to face. This classic coming-of-age story takes a powerful turn when Sean's struggle to know who he really is explodes the lie that goes to the core of his being, his family, his relationship with his father and his future as a man.
Quatro indivíduos intersexuais falam das suas experiências, pensamentos e sentimentos: Que desafios apresenta o teu sexo biológico, uma das mais importantes fundações da nossa cultura, na tua vida quotidiana? Falam das estranhezas nos seus corpos, bem como de exclusão e tabus na sociedade, e a obsessiva conformação às normas heterossexuais através de cirurgias danosas; falam da impossibilidade de se expressarem pela simples ausência de um vocabulário próprio e pelo desconhecimento da maioria acerca da intersexualidade (à excepção dos médicos). Mas, claro, existe o desejo de uma percepção pública e de aceitação. Então, onde reside o verdadeiro problema? Este documentário não procura dar uma explicação médica ou biológica do "fenómeno: intersexo"! NÃO há aqui qualquer cientista ou imagens de genitais intersexuais. Trata-se de uma simples e directa tentativa de escutar aqueles que têm permanecido silenciados por muito tempo e de quem muito podemos aprender.
Four intersexual people talk about their experiences, thoughts and feelings: What effect has the challenge of your sex, one of the most important bases of our culture, to your daily life? They speak about strangeness in their bodies and foreignness and taboos in society and the obsessive conformation to the heterosexual standard by grave surgeries; no possibility to express yourself because there are no suitable words and nobody knows anything about intersex (except the medical scientists). But, of course, there is the desire for public perception and acceptance. So where is the real problem? This film doesn't want to give a medical or biological explanation for the "phenomenon: intersex"! NO medical scientists or pictures of intersexual genitals! It's just a simple, straightforward experiment to listen to those people who kept silent for a long time and from whom we could learn a lot.
Terça, 20 - 21:30
Cinema São Jorge - Sala 3
Do escritor e realizador J.B. Ghuman Jr. Chega-nos a comédia musical Spork, muito colorida e com muito calão à mistura. Um filme sobre uma rapariga excluída, com cabelo frisado e bochechas rosa, chamada Spork, que tenta atravessar as suas dificuldades na escola secundária. Quando um espectáculo de dança na escola lhe propicia uma oportunidade para aparecer com o seu "gangue" de raparigas populares, a sua vizinha do bairro de roulottes ajuda-a com as danças de abanar a anca. Com uma banda sonora de clássicos dos anos 1990 (incluindo música original de Lady Tigra e Yeti Beatz, "SuperSonic" de JJ Fad e "Get It Girl" de 2-Live Crew), e canções de Casey James e The Stay Puft Kid, para além de longas cenas de dança no corredor da escola, Spork é um filme acerca de como sobressairmos e como nos integrarmos.
From writer director J.B. Ghuman Jr. comes the colourful beachhead and foul-mouthed musical comedy Spork, a film about a frizzy-haired, pink-cheeked outcast named Spork who is trying to navigate her way through the annuls of Junior High. When a school dance show provides a chance for Spork to show up a mean-girls gang, her trailer-park neighbour steps up to coach her with some "booty-poppin" moves. Featuring a vintage 90's soundtrack (that includes original music by Lady Tigra and Yeti Beatz; JJ Fad's "SuperSonic"; 2-Live Crew's "Get It Girl"), a score by Casey James and the Stay Puft Kid, and extended school-hall dance sequences, Spork is a film about standing out and fitting in.
Quarta, 21 - 17:00
Cinema São Jorge - Sala 3
O narrador intersexual desta animação fala das experiências cambiantes do seu corpo.
The intersex narrator of this animation talks about his changing experiences of his body.
A maior parte de nós assume que existem apenas dois géneros, e que ser homem ou mulher é uma mera consequência dos nossos corpos biológicos. Inspirado pela obra da conhecida fotógrafa neo-zelandesa Rebecca Swan, Assume Nothing aborda a arte, fotografia e performances de cinco artistas de género "alternativo" de diferentes origens - maori, samoa-japonês e pakeha-europeu - para colocar as questões: "E se "homem" e "mulher" não forem as únicas opções? Como se expressam os outros géneros através da Arte?". Entrevistas recentes em estilo intimista e a actualidade são intercaladas com animações Super 8, 2-D e 3-D e com performances cuidadosamente encenadas - quebrando as barreiras entre documentário, animação, drama e género. Meticulosamente preparado, divertido e provocatório, Assume Nothing viaja desde a reserva natural Red Rocks junto a Wellington (Nova Zelândia) até ao Museu Metropolitan de Nova Iorque, para explorar o pujante mundo de criatividade que existe entre e para além dos géneros.
Many of us assume that there are only two genders and that being female or male follows from the sex of our biological bodies. Inspired by the photographs of acclaimed New Zealand photographer Rebecca Swan, Assume Nothing focuses on the art, photography and performances of five "alternative" gender artists of Maori, Samoan-Japanese, and Pakeha-European descent, posing the questions: "What if "male" and "female" are not the only options? How do other genders express themselves through art?" Intimate present-day interviews and actuality are interspersed with lush Super-8, 2-D and 3-D animations and beautifully staged performances - blurring the conventions of documentary, animation, drama and gender in the process. Meticulously crafted, playful and provocative, Assume Nothing travels from Wellington's Red Rocks to the Metropolitan Museum of Art in New York to explore the potent creative world that flourishes between and beyond genders.
Programas para maiores de 18 anos - Esta secção é meramente informativa, verifique eventuais alterações de programa junto da organização do festival.
Bilhete Normal - 3.50 EUR (3.00 EUR para membros de associações LGBT ou funcionários CML ou menores 25 anos ou maiores 65 anos)
Desconto de 20% na compra simultânea de 5 bilhetes para sessões diferentes
Espectáculo de Teatro - 5.00 EUR (Preço único)
15º Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa