O bairro da Chueca em Madrid foi o centro das celebrações do Orgulho LGBT que este ano foi focado na juventude LGBT e na liberdade na escola com o lema "Escola sem armários".
A parada propriamente dita de sábado teve 31 carros arrancando em Puerta de Alcalá e tendo a leitura do manifesto na Plaza de España.
A ocasião também marcou o anúncio da primeira igreja inclusiva de Espanha. La iglesia de gays y transexuales é uma cisão dos evangelistas de Valencia, mas a localização exacta foi mantida em segredo por enquanto. A nova igreja pretende formar padres que celebrem casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
As festividades do "orgullo" de Madrid alongaram-se por quase duas semanas com diversos debates, um torneio desportivo e muitas, muitas festas quer oficiais, quer "paralelas".
E nem todos estão de acordo com este modelo. Por um lado os habitantes do próprio bairro queixam-se do ruído excessivo e defendem o seu direito a dormir descansados. A ideia é no futuro haver melhor controlo sobre os níveis sonoros dos eventos noturnos.
Por outro lado a coligação COLEGAS (uma federação de associações LGBT) manifestou-se contra o modelo que consideram demasiado comercial, identificando-o como "Fiesta del Estereotipo y Parque Temático del Dinero Rosa" e criticando os objectivos comerciais da COGAM e FELGTB com as festas e concertos oficiais. A COLEGAS também pede que a Marcha Estatal seja deslocalizada e passe pelas diversas capitais de províncias de Espanha onde esta visibilidade seja realmente necessária.