A medida alarga aos casais do mesmo sexo com uma união registada quase todos os direitos e deveres do casamento civil.
No entanto a maioria dos grupos de defesa dos direitos das pessoas LGBT estão contra a medida, porque a consideram um estatuto de segunda-classe para os casais do mesmo sexo. As organizações tem indicado discriminações nas áreas de herança, impostos e direitos das crianças.
"Esta lei força os gays e lésbicas a aceitarem um conjunto de direitos de segunda categoria, e assegura que as relações gays e lésbicas são vistas como inferiores relativamente ao casamento civil", afirmou o grupo MarriagEquality, pedindo que os casais do mesmo sexo devem ter acesso igual ao casamento civil.
O grupo Equals vai na mesma linha, "a União Civil vai criar uma sociedade com duas classes e legislar as pessoas gays e lésbicas para a inegualidade."
No dia 26 de Junho, activistas protestaram contra a medida no exterior da Leinster House, onde se encontram as duas câmaras do Parlamento, a Dáil Éireann e a Seanad Éireann.
O activista Will St. Leger subiu ao topo de um pilar e lá permaneceu por três horas até ser detido. Foi depois libertado sem terem sido registada uma queixa formal.
A manifestante Lisa Connell accorrentou-se aos portões do Dáil. A polícia teve de usar alicates para quebrar as correntes e depois orderam-lhe que abandonasse o local.
Entretanto, milhares de pessoas participaram na Marcha do Orgulho LGBT de Dublin no dia 27 de Junho. Entre as palavras de ordem, ouvia-se: "What do we want? Marriage. When do we want it? Now." (O que queremos? Casamento. Quando o queremos? Agora.)