Ele chama-se Mans Zelmerlow é sueco e foi o vencedor desta edição do Festival da Eurovisão, e se desta vez o seu discurso foi civilizado e pro-amor, no ano passado não foi tanto assim.
Durante um programa de televisão no seu país em 2014 ele disse não ser natural um homem querer dormir com outro. Criticado severamente por diversas entidades de defesa dos direitos humanos e das pessoas LGBT, mudou de opinião e pediu inúmeras vezes desculpas pelas suas palavras. Integrou mesmo trabalho com entidades LGBT e a sua evolução e consciência cresceram tanto que sugeriu poder vir a sair com outro homem se disso tivesse vontade.
Zelmerlow recebeu o seu prémio das mãos de Conchita Wurst, a vencedora de 2014, e disse usando o titulo da sua canção como contexto que “todos somos heróis, não importa quem amamos, quem somos ou que acreditamos, todos somos heróis”
O palco da Eurovisão é também um campo de ativismo pelos direitos humanos, durante a atuação russa pela voz de Polina Gagarina ouviram-se inúmeras vaias pela posição legal que o seu país tem sobre as pessoas LGBT.
Deste evento já foram muitos os nomes que passaram a assaltar os nossos ouvidos, os ABBA em 1974, Celine Dion em 1988, e Conchita não foi a primeira a causar debate, uma vez que em 1998 ganhou a Transexual de Israel, Dana International.