Os detidos disseram que sua cela era pequena e um calor sufocante, e que a polícia não lhes deu água.
Foram apresentados ao tribunal no dia seguinte, e receberam pequenas multas (a maior foi de 25 euros) por organizar uma acção pública ilegal.
No entanto, eles enfrentam um custo adicional de desobedecer às ordens da polícia, o que pode levar a uma pena de até 15 dias na cadeia.
A "marcha" consistia num barco no Rio Neva com uma bandeira arco-íris enorme defraldada, que foi preparada por um grupo de ativistas, uma tentativa de um segundo grupo de começar a marchar na estátua de Pedro, o Grande, transportando bandeiras e banners, e uma demonstração similar nas proximidades das escadas do Tribunal Constitucional.
Todo o evento durou apenas dois minutos antes que a polícia ter intervido e terminado tudo.
As repressão é quase uma cópia ao que aconteceu na tentativa de orgulho LGBT de Moscovo em Maio.
Em ambas as ações a polícia violou uma decisão recente do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos que declarava que a Rússia não pode proibir eventos do orgulho lésbico, gay, bissexual, transgénero e transexual. O tribunal considerou que a proibição anterior na cidade de Moscovo violava a Convenção Europeia dos Direitos Humanos nas áreas de liberdade de reunião e associação, o direito a recurso efectivo e proibição de discriminação.
Os ativistas LGBT europeu têm respondido à forma como a Rússia fez tábua rasa da decisão pedindo ao Conselho da Europa que suspenda os direitos de voto da Rússia na organização.
Em 25 de junho, cerca de 100 ativistas protestaram na embaixada da Rússia em Berlim, incluindo o deputado abertamente homossexual, Volker Beck.