A pré-primária Egalia, no bairro Södermalm no centro de Estocolmo tomou a decisão como parte do currículo nacional para pré-escolas para impedir as crianças de caírem em estereótipos de género.
Os funcionários da escola tentaram remover referências masculinas e femininas no seu discurso, incluindo os pronomes ele ou ela - "han" ou "hon" em sueco e em vez disso, adotaram o pronome neutro "hen".
"Nós usamos 'Hen' a palavra, por exemplo, quando uma pessoa médica, polícia, eletricista, encanador vem ao jardim de infância", disse Lotta Rajalin, Directora da escola, ao Daily Mail.
"Nós não sabemos se é um ele ou ela e como tal simplesmente dizemos 'Hen vem cá por volta das duas horas da tarde' Em seguida, as crianças podem imaginar tanto um homem como uma mulher. Isso amplia a sua visão de género", disse ela.
A opção para implementar as regras foi sustentada por uma teoria de que a sociedade dá uma vantagem injusta aos rapazes.
"A sociedade espera que as meninas seja queridas, agradáveis e bonitas e os meninos a serem viris, ásperos e aventureiros," afirmou Jenny Johnsson, um professor de 31 anos de idade.
"Egalia lhes dá uma oportunidade fantástica de as crianças poderem ser quem querem ser", acrescentou. Os materiais didáticos seguem a mesma linha e não há "brancas de neve" leves e delicadas nesta escola.
Rajalin também observou que Egalia colocou uma ênfase especial na promoção de um ambiente tolerante a pessoas gays, lésbicas, bissexuais, transgéneras e transexuais.