O cantor tem revelado uma abertura e paz ao mundo que o rodeia nos últimos anos e é um exemplo de harmonia consigo e com os seus, especialmente depois de se ter afirmado como homossexual em 2010. Mas quando era mais novo as coisas não eram assim tão simples conforme o próprio confessa à revista GQ australiana.
"Eu tinha muita raiva, era muito rebelde. Eu costumava olhar para os homens gays e pensar, 'Eu não sou assim, eu não quero ser assim, isso não sou eu.' Eu sentia vergonha. Quando todos nos dizem que estamos errados, pela sociedade, pela nossa fé... A minha auto-estima foi esmagada. E eu transmiti a minha raiva em pessoas ao meu redor que agora, ao ver as coisas de outra forma, compreendo que eu intimidava pessoas que eu sabia que eram gays. Eu tinha homofobia internalizada. Eu vivia em confronto comigo mesmo. Eu queria ficar longe de isso tudo."
Hoje em dia Ricky é um acérrimo defensor dos direitos LGBT em particular e dos direitos humanos em geral, mas o seu exemplo mostra como as pressões da sociedade tornam mais complicada a vida de muitos e muitas.