Numa carta dirigida à gerência do Plaza Inter, a ANIT expôs o acto de discriminação de que foram vítimas Natasha Hernández, Nayeli Ticay e Roxanne Larios, às quais três seguranças exigiram que saíssem do wc feminino "por serem homens e como tal têm de usar o wc masculino". Os seguranças afirmaram que as restantes utentes sentiram-se incomodadas com a sua presença, mas as visadas afirmaram que ninguém expressou o incómodo.
No ano passado foi abolida na Nicarágua o artº 204, que penalizava a homossexualidade e no novo código penal existem artigos que protegem as pessoas contra toda a discriminação incondicionalmente (artº 427), segundo informe do site de notícias gay SentidoG.com.
Esta é a primeira denúncia feita por uma associação Trans na Nicarágua, que também pede às empresas para "ensinarem normas éticas de relacionamento humano e o conhecimento dos direitos humanos universais". O próximo 17 de Maio é o Dia Internacional Contra a Homofobia e a Transfobia, que este ano é dedicada à eliminação de todas as práticas transfóbicas no seguimento de uma crescente onda de crimes de ódio contra a comunidade trans na América Latina.