Enquanto que o advogado representante do restaurante Denny's afirmou que esta decisão terá consequências negativas para todas as empresas com WCs públicos, a Maine Civil Liberties Union e a organização de advogacia Equality Maine saudaram a decisão como uma vitória dos direitos civis.
"É importante saber-se que as pessoas têm direitos, incluindo as transexuais, e que as firmas não podem discriminar impunemente" disse Zachary Heiden, director do MCLU. Acrescentou ainda que muita gente tem a falsa impressão que ser-se transexual tem a ver principalmente com a genitália. "Isso é uma parte, mas a essência de quem são não tem a ver com o aspecto da genitália".
O incidente em questão teve lugar a 25 de Outubro de 2007 quando Brianna Freeman, de Lewiston, usou uma cabina fechada no WC feminino vestindo-se "claramente como mulher", de acordo com o relatório dos investigadores. Outra utente queixou-se ao gerente por ter de partilhar o WC com um homem. Segundo Chad Cloutier, advogado que representa a Realty Resources Hospitality LLC, detentora de seis restaurantes Dennys. "A utente estava muito chateada, mesmo irada, e ameaçou chamar a polícia", acrescentou. "Poucos dias depois, a gerência decidiu que seria no melhor interesse do Denny's dizer a Freeman, cliente habitual do restaurante, que passasse a usar o WC masculino até fazer a CRS".
Depois de ter sido banida do WC feminino, Freeman interpôs uma queixa na comissão a 17 de Abril de 2008.