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Filmes, Livros, Música

4º Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa

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Sexta, 8 - 18:30
FNAC Chiado
The Blue Angel
Josef von Sternberg
Ciclo FNAC Chiado
90 min. Alemanha 1930 iCal Google Calendar
Dietrich é a carnívora cantora de cabaret Lola-Lola, cuja sensualidade leva à ruína
do rígido professor Emil Jannings neste clássico Gótico sobre decadência social. Ela canta "Falling in Love Again"

Dietrich is the carnivorous cabaret chanteuse "Lola-Lola" whose lure marks the downfall of the stiff-lipped professor Emil Jannings in this Gothic classic on social decay. She sings "Falling in Love Again."

Terça, 12 - 18:30
FNAC Chiado
Querelle
R.W. Fassbinder
Ciclo FNAC Chiado
98 min. Alemanha 1982 iCal Google Calendar
Alguns afirmam que Fassbinder estava para além do ponto de devassidão quando trabalhou o romance existencial e homoerótico, escrito em 1953, por Jean Genet, versando paixão e assassínio. É inegável que ao resultado final falta a coesão das melhores obras do realizador, mas o filme revela um artista que se aventura perigosamente por novas fronteiras. Brad Davis (que morreu de SIDA em 1992) é Querelle, um marinheiro amoral e sexualmente impudente que pavoneia a sua sensualidade para a admiração e desfalecimento de todos. Querelle, traficante de drogas, mata um marinheiro e refugia-se num sórdido brodel à beira-mar onde começa por descobrir a sua faceta homossexual. Franco Nero é o seu comandante que sucumbe à gabarolice masculina de Querelle e Jeanne Moreau é a cantora que também o deseja. Um conto de violência, paixão e intensa submissão sexual. Com cenários estilizados e propositadamente artificiais do porto de Brest, rematados por torres em forma de pénis no pontão e outros símbolos exageradamente fálicos, este é o último e, estranhamente, o filme mais gay de Fassbinder.

Some say that Fassbinder was past the point of dissipation as he worked on Jean Genet's 1953 existential homoerotic novel of lust and murder. There is no denying that the final result lacks the cohesion of the director's greatest works, but it reveals an artist perilously venturing into new frontiers. Brad Davis (who died of AIDS in 1992) is Querelle, a sexually brazen, amoral sailor who struts his sensuality for all to admire and swoon. A drug smuggler, Querelle kills a sailor and takes refuge at a seedy seaside brothel, where he begins to discover his homosexual side. Franco Nero is his commanding officer who succumbs to Querelle's masculine swagger and Jeanne Moreau is the chanteuse who also lusts after him. A tale of violence, passion and intense sexual submission. With stylized, purposefully artificial sets of the port of Brest, complete with cock-shaped towers on the seawall and other exaggerated phallic symbols, this is Fassbinder's final and, oddly enough, gayest film.

Terça, 19 - 18:30
Cinemateca Portuguesa
Este é o primeiro filme a retratar positivamente a homossexualidade e a apelar à tolerância para com o "terceiro sexo". Foi produzido por Magnus Hirschfeld, fundador do Instituto de Sexologia em Berlim e opositor ferrenho da lei alemã contra a homossexualidade conhecida como "Parágrafo 175". O filme, acerca de um homem importante que é chantageado, estreou em 1919, tendo tido boas críticas em geral e consideráveis receitas de bilheteira. Contudo, foi banido em muitas cidades (incluindo Viena, Munique e Estugarda) em 1920, sendo a sua projecção restrita a profissionais nos campos educacional, científico e médico. Todas as cópias conhecidas perderam-se provavelmente quando os nazis entraram de assalto nos escritórios do Dr. Hirschfield em 1933 e destruiram a sua obra. A única cópia existente, encontrada em 1976 na Ucrânia, tem uma duração de apenas 30 minutos, muito inferior à do filme original. O actor gay Conrad Veidt desempenha o papel de Paul Körner, um famoso pianista que se apaixona por um dos seus alunos, Kurt. Kurt muda-se para a casa do seu professor, mas não tarda que Paul seja chantageado por um dos seus conhecidos. Em vez de pagar pelo silêncio do chantagista, Paul enfrenta-o em tribunal mas, sendo a homossexualidade ilegal, ambos são condenados a prisão. Uma vez libertado, Paul, um homem destroçado, suicida-se e junto ao seu caixão, o seu amante jura mudar as leis contra a homossexualidade. Hirschfeld desempenha no filme o papel de um sexólogo que garante a Paul que nada se pode fazer em relação à sua homossexualidade e que ele pode viver uma vida normal. O filme foi novamente rodado ou remontado em 1927 por Hirschfeld e Oswald sob o título "As Leis do Amor (Gesetze der Liebe)", apesar de se desconhecer a existência de cópias. Um importante marco na história do retratar gays no cinema.

This is the first film to positively portray homosexuality and plead for the tolerance of "The Third Sex". It was produced by Magnus Hirschfeld, founder of the Institute of Sexology in Berlin and staunch opponent to Germany's anti-homosexuality law, known as "Paragraph 175". The film, about a prominent gay man who is blackmailed, opened 1919 to generally good reviews and healthy box office. But by 1920, it was banned in many cities (including Vienna, Munich and Stuttgart) and was allowed to be viewed only by professionals in the educational, scientific and medical fields. All known prints were probably lost after the Nazis raided the offices of Dr. Hirschfeld in 1933 and destroyed his work. The only existing print, found in 1976 in Ukraine, has a running time of only 30 minutes, much shorter than the original film. Gay actor Conrad Veidt stars as Paul Körner, a famous pianist who falls in love with one of his students, Kurt. Kurt moves in with his teacher, but soon Paul becomes a victim of blackmail by one of their acquaintances. Rather than paying off the man, Paul confronts him in court, but with homosexuality against the law, both receive jail sentences. Upon his return from prison, Paul, a broken man, commits suicide and at his casket, his former lover vows to change the laws against homosexuality. Hirschfeld is featured in the film as a sex researcher who assures Paul that there is nothing to be done about his homosexuality and that he can lead a good life. The film was either remade or reedited in 1927 by Hirschfeld and Oswald under the title "The Laws of Love (Gesetze der Liebe)" although no prints are known to survive. An important first in the history of the depiction of gays in film.

Quarta, 27 - 22:00
Cinema Ávila
Confirmada a presença do director na sessão
Der Rosenköning (The Rose King)
Werner Schroeter
121 min. Alemanha, Portugal 1987 iCal Google Calendar
Anunciado como "um sonho febril do 'enfant terrible' do cinema alemão" e descrito como "uma inteligente mistura de gótico escatológico e do 'kitsch' católico", este conto romântico homoerótico retrata o amor obsessivo de um jovem - que está a cultivar a rosa perfeita - por um elegante jardineiro italiano. Com meia dúzia de línguas diferentes, uma narrativa fracturada e um leque de música que alterna entre valsas vienenses e cantos africanos, o filme tem como cenário uma praia do Mediterrâneo onde vivem uma mulher (Magdalena Montezuma) e o seu filho adulto, Albert. Albert, que deseja o jovem Fernando, rapta-o, aprisiona-o e começa a controlar-lhe a vida, dando-lhe banho e alimentando-o com a rosa que cultivou - uma situação que leva a uma forma de sacrifício. Montezuma, que trabalhou com Schroeter desde o início da carreira do realizador, morreu, vítima de cancro, duas semanas depois do fim das filmagens.

SOBRE O REALIZADOR

Referido uma vez pelo falecido Rainer Werner Fassbinder como o seu único par na Alemanha, Werner "Génio-Louco" Schroeter, nascido em 1945, é uma figura relativamente desconhecida no circuito internacional de cinema, apesar de ser uma reconhecida influência nas obras de Wenders, Herzog, von Praunheim e Syberberg. O seu filme "Malina" distingue-se do seu trabalho anterior por ter sido exibido, embora durante um curto espaço de tempo, no "Joseph Papp's Public Theatre" de Nova Iorque. Apesar de ter recebido críticas, em geral confusas mas positivas, "Malina" foi exibido somente nesta pequena sala de cinema e muito pouco solicitado por outras salas do país. Tendo iniciado a carreira cinematográfica em 1968, os seus primeiros trabalhos, inicialmente filmados em 8mm, foram experimentais e tinham um tema comum: a ópera e os seus excessos concomitantes - ao ponto de estes trabalhos serem referidos como óperas "underground". Conhecido pela sua abordagem de vanguarda e pelo seu estilo frequentemente extravagante de contar histórias, ele começou gradualmente a filmar longas metragens quase- comerciais, todas de baixo orçamento, mas dando maior ênfase a um enredo compreensível (embora nunca fácil). "Eika Katappa" (1969, 144 min.) foi um dos seus primeiros filmes e narrava uma trágica história de amor gay. O seu angustiante documentário, "The Reign of Naples" (também conhecido por "The Kingdom of Naples", 1978, Alemanha/Itália), é uma intensa história social sobre a vida dos pobres e excluídos (incluindo prostitutas e homossexuais), em Nápoles, de 1944 a 1969. Foi um surpreendente sucesso de Schroeter junto do público europeu. A par da sua carreira como realizador, Schroeter continua a trabalhar como encenador de teatro e ópera na sua Alemanha natal.

Advertised as "a fever dream from the 'enfant terrible' of German Cinema" and described as a "brilliant assemblege of Gothic rot and Catholic kitsch", this romantic homoerotic tale involves the obsessive love a young man - who is growing the perfect rose - has for a handsome Italian gardener. With a half dozen different languages, a fractured narrative and music that alternates between Viennese waltzes and African chants, the film is set near the Mediterranean beach where a woman (Magdalena Montezume) and her grown son, Albert, live. Albert who is in lust with the young Fernando, kidnaps him, imprisiones him and begins to control his life, bathing him and feeding him the rose which he grew - a situation that leads to a form of sacrifice. Montezuma, who had worked with Schroeter since the beginning of his career, died of cancer two weeks after the completion of filming.

ABOUT THE DIRECTOR

Once called by the late Rainer Werner Fassbinder as his only equal in Germany, Werner "Mad Genius" Schroeter, born in 1945, is a relatively unknown figure in the international film circuit, despite being an acknowledged influence to Wenders, Herzog, von Praunheim and Syberberg. His film "Malina" was unlike most of his previous works in that it enjoyed a theatrical, albeit limited run at Joseph Papp's Public Theatre in New York. But despite generally puzzled but positive reviews, its engagement was confined to the one small cinema and has received very few additional bookings around the country. Making films since 1968, his early works, which were primarily filmed in 8mm, were experimental and had a common theme of opera and its accompanying excesses - to the point that they were often referred to as underground operas. Known for his avant-garde approach and his frequently flamboyant style of story telling, he gradually began making more quasi-commercial features, all low budget but made with a greater emphasis on a discernable (but never easy) plot. "Eika Kattapa" (1969, 144 min.) was one of his earliest films and featured a tragic gay love story. His harrowing documentary, "The Reign of Naples" (aka "The Kingdom of Naples", 1978 Germany/Italy), is a vivid social history on the life of the poor and disenfranchised (including prostitutes and homosexuals) in Naples from 1944 to 1969. It was a surprising success for Schroeter with European audiences. In addition to his filmmaking, Schroeter continues to work as a director of live theatre and opera in his native Germany.


Quinta, 28 - 18:30
Cinemateca Portuguesa
Confirmada a presença do realizador na sessão
Die Konigin (The Queen)
Werner Schroeter
100 min. Alemanha 1999 iCal Google Calendar
Este é um retrato de Marianne Hoppe, uma das mais fascinantes actrizes alemãs do século XX. Marianne Hoppe é a personificação da continuidade numa época fragmentada. Até agora, Marianne Hoppe optou, como uma verdadeira rainha, por não revelar quão desgastante esta continuidade podia ser - em particular entre os anos 1933 e 1945. Sob a forma de um monólogo interior, o filme traça uma trajectória compreendendo a capacidade expressiva desta grande actriz patente nos papéis que representou e o que se passava no seu íntimo. O filme resultante é o registo de uma vida de 1925 até 1999, caracterizada por um eterno conflito entre arte e vida, que nós leva a reflectir sobre os nossos próprios desejos e referências políticas.

This is a portrait of Marianne Hoppe, one of the most fascinating German actresses of the twentieth century. Marianne Hoppe is the embodiment of continuity in fragmented times. So far, Marianne Hoppe has chosen, like a queen, to keep for herself the story of just how draining this continuity could be - particularly during the years between 1933 and 1945. Told in the form of an interior monologue, this film spans a trajectory from this great actress' expressive ability in her acting roles to what was happening to her inside. The resulting film is the record of a life from 1925 to 1999, characterized by an eternal conflict between art and life, which prompts us to reflect upon our own desires and political standards.

Sexta, 29 - 21:30
Fórum Lisboa
Aimme und Jaguar
Max Farberbock
126 min. Alemanha 1998 iCal Google Calendar
Lilly Wust tem cerca de trinta anos em 1943. É casada, mãe de quatro filhos e uma boa dona de casa. Certa noite, num concerto, Lilly conhece uma jovem mulher. Quando as duas mulheres voltam, inesperadamente, a encontrar-se Lilly apercebe-se dos decididos avanços de Felice e sente-se estranhamente atraída por ela. Felice distingue-se de qualquer mulher que Lilly tenha conhecido: é mais confiante, mais enérgica e mais inteligente. E assim, entre bombardeamentos e perseguições, Lilly e Felice iniciam um apaixonado romance. Quase todos os dias, as mulheres escrevem cartas e poemas uma à outra, usando pseudónimos: Lilly torna-se Aimée, e Felice, Jaguar.

Lilly Wust is in her late twenties in 1943. She is married, mother of four sons and a good housewife. At a concert one evening Lilly meets a young woman. When the two women meet again unexpectedly Lilly finds herself the subject of Felice powerful advances and feels strangely attracted to her. Felice is like no other woman Lilly has ever know: she is more self-confident, more energetic and more intelligent. And so, in the midst of the bombing and persecution, Lilly and Felice commence a passionate affair. Almost every day, the women write letters and poems to each other, using pen names: Lilly becomes Aimée, and Felice, Jaguar...

Sábado, 30 - 15:30
Cinemateca Portuguesa
Flachendrenen (Truth or Dare)
Eduardo Condorcet
10 min. Portugal, Alemanha 1999 iCal Google Calendar
Axel vista hoje a sua familia numa Datscha nos arredores de Berlim. Com ele está Michael (Mike) o seu companheiro. Axel quer que Michael conheça a sua família, mas não tem intenção de apresentá-lo como seu companheiro, muito menos afirmar-se como homosexual. Para Mike a mentira é sempre mentira, mas o espírito infantil de Axel não dita assim. Durante a refeição o irmão de Axel (Dietmar) embriaga-se. Também para ele a verdade devia vir ao de cima e desafia o seu irmão para um jogo, "Flaschedrehen" (verdade ou consequência). Prevendo as intenções do irmão Axel excusa-se deixando Dietmar a pressionar a sua mãe. A confusão que daí resulta deixa o Pai prepelexo com a súbita violência de Dietmar. O Pai tenta acalmar Dietmar mas este enfurece-se e deixa a festa. Neste momento, Axel decide revelar-se. O pai ainda baralhado pela atiude de Dietmar não presta atenção a Axel. Quando finalmente pergunta a Axel o que ele tem para dizer, Axel perdeu a vontade e a coragem de falar. Mike está profundamente desapontado. A familia diverte-se com uma sessão de fotografias. Parecm fazer tudo para encenar uma felicidade cheia de buracos. Depois disto Mike não conseguirá encarar a relação com Mike da mesma forma. Flaschenderehen é assim uma not-coming-out story. É uma história acerca do medo de se encarar a verdade e de falar acerca dela. Fazer este filme foi particularmente importante para mim numa altura em que, apesar da Christopher Street Day e da crescente vocação de Berlim como cidade "tolerante", os arredores da capital alemã e o estado envolvente de Brandenburgo, continuam a manifestar de novo de forma procupante, sinais evidentes de intolerância.

Axel sees his family today in a Datscha on the outskirts of Berlin. With him is Michael (Mike) his companion. Axel wants Michael to meet his family, but he has no intention of presenting him as his partner, much less declaring himself homosexual. For Mike, a lie is always a lie, but Axel's childish spirit doesn't dictate it that way. During the meal, Axel's brother (Dietmar) gets drunk. For him, too, the truth must come out and he challenges his brother to a game, "Flaschedrehen" (truth or dare). Anticipating his brother's intentions, Axel excuses himself, leaving Dietmar to pressure his mother. The resulting confusion leaves the Father preoccupied with Dietmar's sudden violence. The Father tries to calm Dietmar down but he gets angry and leaves the party. At this moment, Axel decides to reveal himself. The father, still confused by Dietmar's attitude, doesn't pay attention to Axel. When he finally asks Axel what he has to say, Axel has lost the will and courage to speak. Mike is deeply disappointed. The family has fun with a photo session. They seem to do everything they can to stage happiness full of holes. After this, Mike will not be able to view his relationship with Mike in the same way. Flaschenderehen is thus a not-coming-out story. It's a story about the fear of facing the truth and talking about it. Making this film was particularly important for me at a time when, despite Christopher Street Day and Berlin's growing vocation as a "tolerant" city, the surroundings of the German capital and the surrounding state of Brandenburg continue to express themselves in a promising way again. , clear signs of intolerance.

Malina
Werner Schroeter
125 min. Alemanha 1991 iCal Google Calendar
Adaptada de um romance da feminista Ingeborg Bachman (falecida em 1973), este drama em língua francesa sobre o "amour fou", foi filmado pela realizadora/directora de fotografia Elfi Mikesch. Isabelle Huppert interpreta o papel de uma romancista a braços com uma profunda depressão e angústia existencial. Ela vive em Viena com a muito mais tranquila Malina (Mathieu Carriére), uma fotógrafa. Repleta de simbolismo freudiano, esta história, amiúde surrealista e conturbada, centra-se na nova relação desta mulher com outro homem, cada vez mais inconstante devido ao seu estado de perturbação mental.

Adapted from a novel by feminist Ingeborg Bachman (who died in 1973), this French-language drama of "amour fou" was photographed by filmmaker/cinematographer Elfi Mikesch. Isabelle Huppert stars as a novelist suffering from a severe bout of depression and existential angst. She lives in Vienna with the much calmer Malina (Mathieu Carriére), a photographer. Fraught with Freudian symbolism, the often surreal and convoluted story centres on her new relationship with another man, made increasingly volatile by her troubled mental state.

Programas para maiores de 18 anos - Esta secção é meramente informativa, verifique eventuais alterações de programa junto da organização do festival.
Bilhete Fórum Lisboa - 400$00 (200$00 para membros de associações LGBT). Bilhete Cinemateca - 400$00. Bilhete Cinema Ávila - 700$00. Entrada livre na FNAC Chiado.
 
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4º Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa

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